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Época faz 15 anos e revisita período

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Época faz 15 anos e revisita período

Semanal da Editora Globo comemora aniversário com especial sobre as mudanças que o Brasil viveu desde 1998


26 de maio de 2013 - 11h48

Para celebrar o aniversário de 15 anos, a revista Época que circula esta semana traz uma edição especial. Quinze histórias revisitam as mudanças que o Brasil atravessou desde o lançamento do título: assuntos como punição de corruptos, redução da pobreza, universalização do ensino fundamental, crescimento do agronegócio e da comunicação através da internet e do celular são alguns deles. Além disso, 15 jovens que também nasceram em 1998 reuniram-se na sede da Editora Globo (foto) para um debate sobre o futuro do País. O resultado está na edição especial que aborda temas polêmicos como casamento gay, cotas nas universidades, descriminalização das drogas e aborto.

Segundo o diretor editorial Helio Gurovtiz, a revista está em ótima fase. Apesar de o mercado de revistas não estar em seus melhores momentos – com redução de circulação e receita publicitária –, Gurovtiz diz que não há com o que se preocupar. “O número de assinantes da revista vem crescendo, assim como nossa audiência no site”, conta. “Temos conteúdo de qualidade, nos diferenciamos por isso”, completa.

A edição especial é acompanhada pelo lançamento da versão para iPhone. A Época passa a ser a primeira semanal a lançar a edição digital para smartphones. As principais matérias estarão disponíveis em áudio e todo o conteúdo extra, como trechos de livros, vídeos e músicas, poderá ser acessado pelo celular. Ainda como comemoração do aniversário, o site de Época será reestruturado, com uma proposta mais moderna e nova interface com o usuário.

Para Gurovtiz, os problemas que as empresas de mídia vêm enfrentando são decorrências naturais das mudanças na sociedade. “O ambiente digital cresceu muito no Brasil e soubemos acompanhar essa evolução, mas a questão de como monetizar esse trabalho ainda é uma incógnita. Tem alguém produzindo conteúdo de qualidade e precisa ser remunerado. Mas isso não partirá da Editora Globo e, provavelmente, nem do Brasil. O mercado vai adaptar-se de algum forma”, acredita.  

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