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Campanha mobile é a chave para o marketing atual

O grande diferencial é que, hoje, as pessoas estão em movimento o tempo todo e, com os dados que a geolocalização disponibiliza, é possível impactar no momento correto, no canal que elas mais se comunicam: os celulares.  


1 de abril de 2019 - 16h52

 

 

 

Por Francesco Simeone (*)

 

Com a velocidade em que os dispositivos móveis estão se inserindo na vida das pessoas, as empresas devem começar a se concentrar em estratégias para a mudança do mercado e a revolução do marketing nesse novo canal que irá gerar impactos gigantescos para as marcas. Hoje, se uma marca quer estabelecer uma conexão com seu cliente é essencial ter uma estratégia específica para o mobile.

Para isso, as marcas devem se concentrar em criar campanhas bem-contextualizadas, geolocalizadas, entregando no momento certo para ter o retorno desejável e criar uma empatia entre o usuário e a marca.

 

Concentre-se na geolocalização

 

Enquanto muitas empresas pensam no quesito volume de suas campanhas, e ter um recall maior da marca, o que as pessoas buscam é ser impactadas pelo que estão buscando no momento certo.

Nesse sentido, conhecer a geolocalização do usuário em tempo real, ajuda as marcas a se comunicarem melhor e no momento certo com seu usuário. Se é possível saber quando uma pessoa passa perto de uma loja, por que mostrar para ele uma promoção três horas depois de ter passado, certo?

Conhecer o perfil dos locais que o usuário frequenta ajuda a entender melhor seu comportamento. Assim, se uma pessoa é impactada por uma campanha na hora do almoço, andando por onde trabalha ou mora, com um anúncio de desconto em um restaurante que ela goste, a taxa de conversão e atração é muito maior. Assim, a campanha torna-se o que torna mais assertiva para uma marca.

 

Navegando ou não

 

A história dos meios de comunicação de massa, particularmente da TV, ensinou que, na lógica da publicidade, o usuário deve estar inserido em determinado meio para poder afetá-lo. Mas, isto mudou drasticamente com os dispositivos móveis. Em um recente estudo do IDC (Informação de Consulta Dinâmica), 76% das pessoas mantém seu telefone a menos de dois metros de si mesmo quase todo o tempo em que estão acordados.

 

Os formatos mais tradicionais de mídia mobile, como display, rich media e vídeo, ainda são altamente eficazes na geração de reconhecimento de marca e interação, mas para chegar a um desses anúncios, o usuário deve-se estar navegando em um site ou aplicativo.

 

Porém, o grande diferencial é que, hoje, as pessoas estão em movimento o tempo todo e, com os dados que a geolocalização disponibiliza, é possível impactar no momento correto, no canal que elas mais se comunicam: os celulares.

 

Neste contexto, com as geocoordenadas, ou seja, locais que o usuário frequenta, podemos enviar notificações e mensagens de texto ou multimídia em formatos de sucesso comprovado, mas impactando na hora certa. A melhor forma de transformar a publicidade num serviço para a pessoa é também facilitar o acesso a ela.

 

Conheça os clientes

 

Dados demográficos (idade e sexo) e respectivos interesses (com base nos sites visitados) são importantes, mas não definem uma pessoa em si. Portanto, através dos aplicativos, pode-se conhecer especificamente os potenciais clientes, com o objetivo de adaptar os anúncios para o que eles procuram ou precisam de forma mais precisa.

 

A informação que o ID de cada dispositivo fornece também pode ser muito útil. É um número único com o qual é possível saber quais aplicativos o usuário usa, que tipo de conteúdo consome ou produtos ele compra.

 

Se somarmos a tudo isso a geolocalização e os sites que o usuário visita, podemos transformar uma simples comunicação em um benefício para o usuário. Ou seja, a contextualização é importantíssima, pois a comunicação não pode ser a mesma para alguém que tenha um telefone pré-pago e uma com plano de pós-pago. A chave é entender que ambos podem ser clientes, mas se personalizarmos nossa oferta para cada um deles podemos aumentar a conversão para as marcas.

 

Tradicionalmente, a sensação gerada pela palavra publicidade para as pessoas é negativa. Mas a mobilidade, tanto em relação aos dispositivos quanto em relação às campanhas direcionadas, oferece a oportunidade de mudar essa percepção, transformando a publicidade em um serviço para o usuário.

(*) Francesco Simeone é Diretor da Logan Media Brasil, empresa de mídia, marketing e desenvolvimento de soluções para mobile e Professor de Mobile Marketing e Inteligência Artificial na Converge You – Escola de Negócios e Marketing.

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