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Economia compartilhada e “Uberização”: o impacto da tecnologia no presente e no futuro dos negócios

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Economia compartilhada e “Uberização”: o impacto da tecnologia no presente e no futuro dos negócios

Braço da economia compartilhada, a “uberização” faz parte desse fenômeno. E veio para ficar. Em uma época em que o acesso vale mais que o acúmulo, as empresas mudam seu foco para os indivíduos, garantindo facilidades e promovendo relações mais próximas entre humanos.


24 de outubro de 2019 - 7h43

 

Por Sandra Turchi (*)

Como é possível imaginar, o termo “uberização” vem de Uber, a controversa multinacional norte-americana prestadora de serviços eletrônicos de transporte urbano privado, via e-hailing, por meio de app. A empresa, que revolucionou a indústria de táxis, não ficou restrita apenas ao setor de transportes. A Uber Technologies Inc. rompeu paradigmas no modo de fazer negócios. Simbolizou uma transformação nas relações comerciais com uso da tecnologia.

“Uberizar” virou sinônimo de utilizar tecnologia para colocar fornecedores e consumidores em contato direto. Neste sistema, os intermediários não atuam diretamente no processo: a função deles é garantir que aqueles que demandem um serviço possam encontrar pessoas dispostas a oferecê-lo.

É assim que funciona o Uber. Através do app de transporte que permite a busca por motoristas baseada na localização (em inglês, e-hailing), motoristas particulares se conectam a usuário que precisam de uma corrida. O mesmo acontece com o Airbnb, que une pessoas à procura de hospedagem com outras que têm um lugar vazio disponível para oferecer. Essa fórmula se repete – com sucesso – em diversas outras áreas, desde gastronomia até educação: basta ter pessoas que demandem um produto ou serviço, e outras dispostas a oferecer.

Mas, por que esse novo modelo de fazer negócio vem abalando as estruturas das empresas tradicionais? Primeiramente porque, de modo geral, as novas plataformas tecnológicas barateiam os custos. A retirada dos intermediários e o contato direto entre pessoas reais (e não grandes empresas) permite que o consumidor final pague menos pelo serviço desejado.

Outro grande benefício é a comodidade e a segurança que a tecnologia garante. Em poucos cliques, é possível solicitar um motorista, alugar um apartamento ou fazer um curso on-line, por exemplo. Tudo sem grandes negociações, burocracias e outros entraves. Por meio de reviews e sistemas sofisticados de pagamento, as novas plataformas ainda oferecem segurança e diminuem as chances de se arrepender do serviço adquirido.

Em grande medida, as transformações na atualidade são consequência do desenvolvimento tecnológico. Investimentos pesados em inovação vêm sendo feitos diariamente, com o objetivo de criar soluções para as necessidades humanas. As novas tecnologias fazem parte desse processo. Vale aqui ressaltar que, mais do que abrir diferentes oportunidades de negócios, elas têm proporcionado uma verdadeira revolução na sociedade, possibilitando ações antes inimagináveis.

Com o advento e a popularização da internet, por exemplo, o acesso a uma infinidade de recursos foi facilitado: de instrumentos de trabalho, a meios de comunicação, passando por plataformas de entretenimento, de transporte e de aprendizado… a vida em sociedade tem sido transformada. E estes são apenas alguns exemplos da revolução causada pela tecnologia.

Braço da economia compartilhada, a “uberização” faz parte desse fenômeno. E veio para ficar. Em uma época em que o acesso vale mais que o acúmulo, as empresas mudam seu foco para os indivíduos, garantindo facilidades e promovendo relações mais próximas entre humanos. Enquanto isso, as grandes corporações preferem nadar contra a corrente, protestar e resistir. Mas a tendência é que cada vez mais serviços sejam “uberizados”. E, quem não entrar nessa onda deve ficar para trás.

(*) Sandra Turchi é diretora e fundadora da Digitalents, empresa de consultoria, treinamentos e headhunting ligada à Transformação Digital. É palestrante TEDx, professora e consultora em temas relacionados a digital marketing, estratégias, e-commerce, entre outros.

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