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Mobile-first já era. Chegou a hora de investir na estratégia mobile-only

Anunciantes precisam investir em mobile para acompanhar toda a jornada do consumidor


23 de janeiro de 2015 - 4h56

POR BRIAN SOLIS, analista da Altimeter Group
Para o Advertising Age

Nos últimos anos, “mobile-first” tornou-se um mantra entre profissionais do digital. Mas uma abordagem focada no mobile soa mais como uma ideologia do que como padrão no design digital. Pesquisas recentes mostram que anunciantes ainda investem em mobile como um complemento para outros programas digitais. Por alguma razão, executivos ainda precisam ser convencidos a investir em iniciativas móveis que percorram toda a jornada do consumidor, e não apenas partes dela.

Embora o mobile seja chamado, com frequência, de segunda tela, a realidade é que smartphones são realmente a primeira tela entre consumidores conectados. Estão sempre ao alcance. São o primeiro lugar onde consumidores se comunicam, pesquisam e compartilham. No ano passado, plataformas móveis corresponderam a 60% do total de tempo gasto em mídia digital, aponta a ComScore.

A verdade é que o “mobile-first” deveria ser padrão para o digital. Segundo estudo recente conduzido pela Nielsen, quase metade dos consumidores acredita que o mobile é o recurso mais importante para tomar uma decisão de compra. E mais de um terço disseram que usam somente dispositivos móveis. Nesse ponto, mobile-first já não é mais suficiente. Para ser bem-sucedido, marcas e agências devem pensar além das campanhas mobile e começar a pensar no mobile como uma base completa para a próxima geração da jornada do consumidor.

Nesse exato momento, o mobile existe sem um dono para assumir a experiência do consumidor. Como resultado, estratégias mobile são focadas em um aspecto isolado do engajamento do consumidor, seja em marketing, vendas, fidelidade, etc, e em muitas instâncias específicas. Isso porque todos esses programas solitários pertencem a diferentes grupos de acionistas que podem não estar alinhados com o resto da organização. Não é incomum ver departamentos que não conversam entre si, e mais, a experiência mobile é atrapalhada pelo design e fica impossibilitada de entregar uma jornada do consumidor integrada.

Esse é um problema que precisa de solução imediata.

É praticamente impossível que consumidores ‘mobile-first’ tenham uma experiência digital em uma tela sem serem forçados, pelo design, a pular entre telas e canais para concluir uma tarefa ou objetivo.

No último ano, eu e meu colega da Altimeter estudamos como marcas estavam se aproximando da experiência mobile do consumidor para entender melhor os desafios e oportunidades dos estrategistas digitais. Starbucks, Zappos, Sephora, Intuit e outras marcas estão começando a explorar uma abordagem mobile-only, além de integrarem estratégias cross-channel com experiências omni-channel. Elas estão encarando o mobile como um canal de marketing para entregar experiências nativas para a tela do celular e também para acompanhar esses usuários ao longo de toda a jornada do consumidor.

O mobile não só está reformulando a jornada do consumidor, como transformando toda a experiência nesse processo. O como e quando consumidores estão realizando transações com marcas também estão migrando para a tela pequena – da pesquisa e compra ao serviço e suporte. O mobile agora é parte da experiência do consumidor e também está emergindo como uma plataforma de experiências.

Alguém tem que tomar a iniciativa para colocar o mobile à frente do design digital. Investir em um programa mobile apenas por obrigação já não é mais suficiente. A realidade é que o mobile se tornou primeira tela. Marcas e agências devem começar a repensar a jornada do consumidor mobile. Fazer isso é garantir a relevância entre consumidores esclarecidos que já estão se tornando mobile-first e mobile-only.

É um mundo mobile – ajuste-se de acordo.

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