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YouTube oficializa serviço de música por assinatura
Plataforma disponibilizará seu serviço de streaming de músicas por US$ 9.99 por mês
YouTube oficializa serviço de música por assinatura
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BuscarPlataforma disponibilizará seu serviço de streaming de músicas por US$ 9.99 por mês
13 de novembro de 2014 - 3h14
Confirmando os rumores que já vinham circulando no mercado, o YouTube apresentou nessa quarta-feira, 12 seu serviço de streaming de músicas. Com a iniciativa, a rede social ganha uma nova ferramenta para competir com empresas como a Apple.
O YouTube Music Key, por enquanto, estará disponível apenas para uma base de testes, que começará a receber convites para aderir à plataforma na próxima semana. Nessa fase inicial, a assinatura terá o preço promocional de US$ 7.99 por mês. Após essa fase, o valor normal da assinatura será US$ 9.99, de acordo com comunicado oficial do Google.
O Google vem investindo em opções de entretenimento mobile como uma maneira de buscar receitas além de seu tradicional serviço de buscas. Há, no entanto, muita concorrência nesse cenário musical. A Apple, por exemplo, pagou US$ 3 bilhões em maio para adquirir a Beats Electronics, empresa de fones de ouvido e streaming musical. Outras companhias, como Pandora Media e Spotify também são fortes no segmento.
“O YouTube entrou neste negócio porque percebeu que a Apple está disposta a levar a sério a atuação na área de distribuição de música por assinatura, o que poderia concentrar um número ainda maior de pessoas na esfera do iTunes”, opina James McQuivey, analista da Forrester Research, em e-mail enviado ao Advertising Age.
O YouTube Music Key também incluiu uma assinatura para o Google Play Music, serviço de streaming que oferece separadamente. Outras características incluem novas ferramentas para buscar e ouvir novos artistas e álbuns completos – incluindo músicas que não possuem videoclipes.
Os anunciantes não poderão inserir suas mensagens dentro da área especifica do YouTube Music Key, mas as inserções publicitárias nos vídeos terão os mesmos formatos das veiculadas nos vídeos do YouTube.
O YouTube já assinou contratos com grandes gravadoras, como EMI Group, Sony e Warner Music. Outros selos independentes também firmaram acordo com a rede social. Os serviços de streaming musical têm gerado muita controvérsia entre os artistas, sobretudo a respeito das vantagens e da remuneração gerada. Enquanto o empresário da cantora britânica Adele declarou que essas plataformas são o futuro da indústria musical, Thom Yorke, o vocalista da banda Radiohead já reclamou de pagamentos insuficientes.
A cantora Taylor Swift colocou seu mais recente álbum, “1989”, em um catálogo no Spotify. A artista de 24 horas declarou, em artigo postado no Wall Street Journal em julho deste ano que os serviços de streaming, a pirataria e o compartilhamento de canções colaboraram para o declínio nas vendas de discos nos últimos anos. Os álbuns de Taylor Swift também estarão disponíveis no novo serviço do YouTube.
Com informações do Advertising Age
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