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“Educação tem que ser ponte entre o presente e o futuro”, diz CEO da Ânima

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CEO's Talk Show

“Educação tem que ser ponte entre o presente e o futuro”, diz CEO da Ânima

Entrevistada no episódio da semana do CEO’s Talk Show, Paula Harraca fala sobre os desafios da educação formal no Brasil e na importância de preparar indivíduos com capacidades sócioemocionais


17 de junho de 2025 - 17h00

Ânima Educação

Nizan Guanaes entrevista Paula Harraca, CEO da Ânima Educação (Crédito: Arthur Nobre)

Educar, no sentido acadêmico, neste século XXI, significa criar uma proposta educacional capaz de formar competências para que os jovens saibam liderar com o imprevisível.

É dessa maneira que Paula Harraca ilustra a missão da Ânima Educação, grupo no qual ingressou em 2022, inicialmente como membro do Conselho de Administração e, em 2024, assumiu a posição de CEO. Atualmente, fazem parte do grupo instituições de ensino como Anhembi Morumbi, UNA, Unisociesc, UNIFACS, Milton Campos, São Judas, UNP, UNIBH, UniRitter, AGES, FADERGS, UniCuritiba e outras.

Fazer com que a educação formal ainda seja um elemento valorizado em meio a uma sociedade em efervescência de mudanças tecnológicas e sociais é um desafio que ela só acredita ser possível se as instituições de ensino conseguiram materializar, em aprendizado, a transição entre o presente e o futuro.

“Sabemos que o diploma, sozinho, não cria competências se as bases socioemocionais dos jovens não forem sólidas para que eles tenham curiosidade, coragem para inovar, humidade para aprender, responsabilidade para se comprometer e generosidade para compartilhar e pensar”, disse Paula a Nizan Guanaes, no novo episódio do CEO’s Talk Show, projeto criado por Meio & Mensagem e pela agência Califórnia.

Nascida em Rosario, na Argentina, a executiva primeiro construiu uma sólida carreira na indústria do aço no Brasil, trabalhando por mais de 20 anos na ArcelorMittal. Foi quando decidiu que era o movimento de buscar outra proposta na carreira que seu caminho cruzou com o do segmento educacional.

Em 2022, foi convidada para uma conversa com Daniel Faccini Castanho e Marcelo Battistella Bueno – na época, presidente do conselho e o diretor-presidente da Ânima Educação, respectivamente, que lhe apresentaram a proposta de fazer parte do Conselho de Administração. Ao notar uma congruência entre seu propósito de carreira com o objetivo da companhia, de revitalizar os modelos de educação formal no Brasil, Paula aceitou o desafio e, dois anos depois, assumiu a função de CEO.

Para o desafio, ela usa um pouco da bagagem pessoal, já que sua mãe foi professora universitária, e vem fazendo com que a própria jornada de gestão seja um desafio contínuo de aprendizado, não somente no ambiente de trabalho, mas também como educadora de suas filhas. “Tenho a consciência de uma mãe educadora. Tenho aprendido e sido muito questionada pelas minhas filhas, cotidianamente. Elas me convidam a me enxergar meus pontos cegos, me fazem ver que não preciso ser supermãe e nem super CEO. Aprendemos juntos e estamos construindo a jornada juntas”, relatou.

A Nizan, a executiva também destacou que uma das principais missões da educação hoje, sobretudo em meio à proliferação de novas possibilidades de carreiras e novos anseios que surgem a partir das redes sociais, é driblar o instinto humano de querer, muitas vezes, seguir pelo caminho mais fácil.

‘Os caminhos só podem ser mostrados por meio de exemplos reais. No fundo, o ser humano tende ao caminho mais fácil, nosso cérebro está programado para poupar energia. Então, quando conseguimos criar oportunidade de mostrar que o caminho mais curto não é necessariamente o melhor caminho, é um grande ganho, sobretudo quando pensamos nos jovens”, declarou.

Veja, abaixo, a íntegra da entrevista de Paula Harraca:

 

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