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“Demorou muito para a L’Oréal ter um CEO brasileiro”, diz Marcelo Zimet

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CEO's Talk Show

“Demorou muito para a L’Oréal ter um CEO brasileiro”, diz Marcelo Zimet

No CEO’s Talk Show, líder do conglomerado de beleza fala sobre a importância de colocar a brasilidade à frente dos negócios


24 de junho de 2025 - 17h00

CEO Grupo L'Oréal

Marcelo Zimet, CEO do Grupo L’Oréal no Brasil, é o entrevistado do CEO’s Talk Show (Crédito: Arthur Nobre)

“Acho que demorou muito para [o grupo L’Oréal] ter um brasileiro na posição de CEO”. Quem faz essa análise é Marcelo Zimmet, ocupante do cargo desde 2021, responsável por liderar as estratégias locais de uma das maiores empresas de beleza e cosméticos do mundo.

O executivo é o entrevistado de Nizan Guanaes no episódio desta semana do CEO’s Talk Show, iniciativa de Meio & Mensagem junto à agência California.

Presente no Brasil desde 1959 – e mantendo atualmente um portfólio de quase 40 marcas – o Grupo L’Óreal não tinha um líder nascido no País desde a chegada de Zimet. Antes de assumir o comando da operação nacional, o executivo já tinha nove anos de trabalho na companhia, sendo parte deles como CEO na Argentina.

Com a missão liderar as estratégias de uma companhia como a L’Oreal em um País com alto potencial de mercado de beleza, como o Brasil, Zimet conta como a participação do País nos negócios vem crescendo. “O Brasil, no ano passado, já para algumas divisões, estava entre o primeiro e segundo países do mundo em termos de contribuição do crescimento”, contou.

Na entrevista, o executivo destacou que as estratégias do grupo precisam partir sempre da identificação da brasilidade, que tornam um Brasil um mercado peculiar em termos de hábitos de higiene e beleza. “Além dessa cultura, que tem a ver com nossa ancestralidade, temos que também que conhecer a cultura atual, o que acontece com o consumidor de hoje em dia, nas redes sociais. E começamos a descobrir mercados consumidores e potenciais estratégias de negócios que são incríveis”, conta o gestor.

O fato de o setor de beleza ser um dos motores que mais aceleraram a discussão sobre a importância da diversidade e inclusão também foi algo pontuado por Zimet, que coloca o propósito social como um elemento-chave na carreira. “Sempre que alcancei cargos de liderança, me perguntava o que faria com aquilo. Se simplesmente aumentaria o salário, teria mais visibilidade ou faria uso daquela posição para promover mudanças positivas”, colocou.

Zimet também falou sobre as mudanças do consumidor brasileiro acerca da concepção de beleza, que está cada vez mais distante de estereótipos e sobre o aprendizado que teve, após episódios de burnout, de que domar a ansiedade e dar um passo de cada vez, seja na vida ou nos negócios, é fundamental para uma existência saudável.

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