iPhones em alta, iPads em baixa

Buscar
Publicidade

Marketing

iPhones em alta, iPads em baixa

Vendas do smartphone da Apple, que deve ganhar versões com telas maiores este ano, não param de crescer, enquanto as de iPad caem pelo segundo trimestre consecutivo


23 de julho de 2014 - 9h03

A Apple anunciou lucro de US$ 7,75 bilhões entre os meses de abril e junho, um crescimento de 12% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita aumentou 6%, alcançando US$ 37,4 bilhões.

O resultado foi impulsionado pelo salto nas vendas de iPhone e Mac, que ajudou a compensar o recuo nas aquisições de iPads.

A Apple comercializou 35,2 milhões de iPhones (alta de 13% em relação ao mesmo trimestre em 2013) e 4,4 milhões de Macs (incremento de 18%). Já as vendas de iPad caíram pelo segundo trimestre consecutivo: 13,3 milhões de unidades foram comercializadas.

iPhones com telas maiores

Os números mostram que a Apple está resistindo ao avanço da concorrência em smartphones, uma ofensiva liderada pela Samsung, em meio a crescente pressão por novos aparelhos que o CEO Tim Cook afirma estarem em produção.

Após ter questionada a sua capacidade de desenvolver produtos inovadores sem a liderança de seu fundador Steve Jobs, a Apple está preparando iPhones com telas maiores, um acessório vestível conectado e um upgrade em sua Apple TV, de acordo com informações de fontes próximas à empresa.

“Estamos trabalhando e investindo pesado em oportunidades entusiasmantes em nossos negócios. Temos uma incrível linha de novos produtos e serviços que mal posso esperar para mostrar a vocês”, afirmou Cook em conferência com analistas.

Durante o trimestre, o investimento da Apple em pesquisa e desenvolvimento chegou a US$ 1,6 bilhão. O montante corresponde a 4,3% de sua receita, índice mais alto para a área dentro da companhia desde 2006, pouco antes do lançamento do iPhone, ressaltou o analista do BTIG Walter Piecyk, por meio de sua conta no Twitter.

O CEO da Apple não revelou nenhum detalhe sobre os novos produtos.

Para sempre iPhone?

Lançado em 2007, quando as vendas anuais da companhia giravam em torno de US$ 24,6 bilhões, o iPhone carregou a Apple até o topo das empresas mais valiosas do mundo. As vendas do aparelho somaram US$ 91,3 bilhões no ano passado, mais do que as receitas do Google, Facebook, Twitter, LonkedIn e Tesla Motors somadas.

Paralelamente a introdução de novos modelos com telas maiores, a Apple tem expandido a sua distribuição, incluindo uma nova parceria com a IBM para vender iPhones e iPads para grandes companhias. A empresa está prestes a concluir uma negociação para vender iPhones por meio da China Mobile, a maior operadora de telefonia móvel do mundo.

De acordo com fontes familiares com os planos da Apple, a companhia lançará novos iPhones com telas de 4,7” e 5,5”. Os planos seguem a trilha da Samsung e outros fabricantes, que ganharam participação de mercado com a movimentação dos consumidores rumo a modelos maiores. Na China, aproximadamente 40% de aparelhos móveis vendidos neste ano com o sistema operacional Android, do Google, tinham telas maiores do que 5”, segundo pesquisa da Forrester Research.

Do Advertising Age, com informações da Bloomberg News e a colaboração de Mark Bergen 

wraps

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • CMO global da Nestlé comenta negócio de chocolates

    CMO global da Nestlé comenta negócio de chocolates

    Aude Gandon esteve no País uma semana antes da Páscoa e falou com exclusividade ao Meio & Mensagem, exaltando força comercial e cultural da categoria

  • Monange expande portfólio e ingressa no segmento de cuidados faciais

    Monange expande portfólio e ingressa no segmento de cuidados faciais

    Marca da Coty, antes restrita a produtos para o corpo, apresenta a linha Monange Facial, desenvolvida para a pele das brasileiras