Brasil ganha prêmio de mídia de dados
A agência Marketdata teve duplo reconhecimento no congresso i-Com, na Espanha, com case do Net Now
A agência Marketdata teve duplo reconhecimento no congresso i-Com, na Espanha, com case do Net Now
Igor Ribeiro
29 de abril de 2015 - 10h07
A Marketdata, agência brasileira do grupo WPP, é uma das vencedoras do Data Creativity Awards, premiação que faz parte do i-Com Global Summit, congresso internacional sobre inteligência de dados que ocorre em San Sebastian, Espanha. O case apresentado, de marketing direto para a Net Now, ganhou o prêmio geral e o de mercados emergentes. É a primeira vez que um case brasileiro conquista o reconhecimento da i-Com, uma das mais importantes entidades internacionais dedicadas a métricas, mensuração e analytics.
A agência foi representada pelo diretor executivo David Whittaker. O case ganhador envolveu a separação da base de dados cadastrados do Net Now em diversos segmentos, como “adulto”, “comédia/romance”, “eclético” e “karaokê”, conforme as preferências da audiência na plataforma. O trabalho envolveu o envio de SMS, e-mail marketing e mala direta para targets específicos e um grupo de controle, para medir a eficiência da campanha. Segundo Whittaker, os resultados mostraram adesão de mais de 80% dos consumidores impactados pela campanha. “Já temos muito reconhecimento no Brasil, fomos agência do ano da Abemd (Associação Brasileira de Marketing Direto) por quatro anos seguidos, mas faltava esse salto internacional”, diz Whittaker. “É ótimo perceber, portanto, que podemos concorrer e até ganhar de mercados como Turquia, China, Estados Unidos e Índia.” Além desses países, o case da Marketdata concorreu com agências da Noruega, França, Cingapura, Austrália, Reino Unido, Nova Zelândia e Alemanha.
Para Andreas Cohen, fundador e presidente do i-Com Global, o prêmio é significativo para a promoção das estratégias de dados e mensuração na América Latina. “É um marco, já que a região é aquela em que vemos menor investimento nesse mercado. No ano passado tivemos muitos ganhadores da região da Ásia-Pacífico, o que não significa necessariamente que eles são os melhores, mas que houve um movimento intenso nesses países e que isso pode estimular a indústria. Esperamos que esses prêmios façam o mesmo pelo Brasil e seus vizinhos”, afirma Cohen.
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