Ipiranga pede suspensão da campanha de João Doria

Rede entrou com representação no Tribunal Regional Eleitoral alegando uso indevido de seu conceito publicitário “Pergunta lá” pelo candidato à Prefeitura de São Paulo

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Luiz Gustavo Pacete
8 de setembro de 2016 - 8h29

Frame da campanha original criada pela Talent Marcel

A rede de Postos Ipiranga entrou com uma representação, na última terça-feira, 6, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), solicitando a suspensão da campanha do candidato à Prefeitura de São Paulo, João Doria (PSDB). A empresa alega o uso indevido do conceito de sua campanha publicitária “Pergunta lá”, criada pela agência Talent Marcel.

Nesta quarta-feira, 7, a Justiça de São Paulo acatou a solicitação e determinou a suspensão dos anúncios que utilizam o conceito da campanha da marca. “Com a ação na Justiça, a empresa buscou proteger seus direitos sobre o conceito de sua célebre campanha”, diz a Ipiranga, em nota, ao Meio & Mensagem.

A empresa reforça que não foi consultada previamente e não cedeu seus ativos publicitários para uso em qualquer campanha eleitoral. “A companhia respeita a pluralidade democrática e faz questão de se manter neutra em pleitos eleitorais”, finaliza. Joao Doria lançou o vídeo no último fim de semana que critica diretamente a gestão do PT. No filme, uma atriz pergunta onde encontrar hospitais sem filas e limpos e o ator responde: “Lá na propaganda do PT”.

Frame da campanha de João Doria: “Pergunta na campanha do PT”

Os vídeos foram retirados das redes de João Doria na manhã desta quinta-feira, 8. Meio & Mensagem aguarda um posicionamento oficial da equipe de João Doria. Ao jornal Folha de S.Paulo, a assessoria do candidato afirmou que “a campanha não afronta a legislação autoral e tampouco a eleitoral”.

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