Black Friday cresce em vendas e reclamações na web

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Black Friday cresce em vendas e reclamações na web

Número de consumidores e aumento no tíquete médio são responsáveis por resultado inédito na data, segundo dados da Ebit|Nielsen


26 de novembro de 2018 - 15h34

Levantamento da Ebit |Nielsen indica diminuição em índice de pessoas que não acreditavam na veracidade dos descontos (Crédito: Alex Potemkin/iStock)

O montante das vendas no e-commerce aumentou 23% nesta Black Friday em comparação à edição do ano passado. Ao todo, foram R$ 2,6 bilhões, aponta a Ebit|Nielsen. O número de pedidos, por sua vez, subiu 13% — totalizando 4,27 milhões. Já o tíquete médio cresceu 8%, chegando a R$ 608. O número de consumidores únicos (que fez ao menos uma compra online) cresceu 9% em relação ao ano anterior, indo para 2,41 milhões.

Na sexta-feira, 23, os produtos de tíquete médio mais elevado foram destaque como, por exemplo, smartphones, itens de linha branca e TVs. Segundo a Ebit|Nielsen, o crescimento foi impulsionado também pela confiança dos consumidores na Black Friday. Levantamento da instituição realizado antes da chegada da data havia indicado que o índice de pessoas que não acreditavam na veracidade dos descontos diminuiu de 38%, em 2017, para 35%, em 2018.

Embora a confiança na data promocional tenha aumentado, o número de reclamações durante o período de ofertas foi maior neste ano. Segundo monitoramento do ReclameAqui, a data registrou 4,2 mil reclamações das 18 horas de quinta-feira, 22, às 23 h 59 de sexta-feira, 23, contra 3,5 mil no mesmo período do ano anterior. O total de reclamações chegou a 5,6 mil considerando a partir das 11 horas da quarta-feira, dia 21, até as 23h 59 da sexta-feira, 23. Segundo o site, o volume de apontamentos foi concomitante a um recorde de acesso à plataforma. Para a empresa, isso é um indicador de que o consumidor pesquisou mais antes de comprar.

Os problemas de infraestrutura tecnológica foram superados, indica o ReclameAqui. Entretanto, os grandes descontos esperados numa Black Friday e o cumprimento de prazos não atingiram taxas ideais. “Nos últimos anos, o perfil de reclamação mudou. Agora, ao invés de problemas técnicos, o consumidor reclama de propaganda enganosa e maquiagem de preço”, afirmou em comunicado à imprensa Felipe Paniago, diretor de operações do ReclameAqui.

A propaganda enganosa e maquiagem de preço permaneceram na liderança dos principais motivos de queixas (14,2%), assim como nas edições anteriores. Na sequência, aparecem empatadas divergência de valores e problemas na finalização da compra, com 7,6% cada uma. Os segmentos mais indicados foram “Smartphones e celulares”, com 11,6% das publicações, e televisores, com 5,3% do total, seguidos por passagem aérea (4,7%), tênis (3,6%) e cartão de crédito (2,9%).

Termômetro das redes
Piadas e desejos de compras dividiram a maioria dos comentários sobre a Black Friday de 18 a 25 deste mês. A constatação é de um estudo realizado pela plataforma Torabit, que analisou quase 400 mil menções sobre o evento nas redes sociais.

Piadas foram maioria no cenário analisado: Aproveita a Black Friday e compra noção que você não tem

A categoria alimentos e bebidas despontou na liderança da conversa nas redes sociais. Em seguida, veio telefonia, que teve seu destaque nos celulares da marca Apple – marca mais citada do período, embora não tenha participado oficialmente do dia de promoções.

Houve menções de todos estados sobre a data, os que mais falaram foram RJ (29%), SP (20%), MG (9%), RS e PR (5%). As mulheres estiveram mais presentes nas menções, batendo 61% das citações, contra 39% de homens.

As piadas formam a maioria no cenário analisado com 45% de participação nas menções. Por outro lado, o usuário expressou algum desejo de compra, ou a compra efetiva de algum produto/serviço, em 42% das oportunidades. Já 9% dos comentários diziam respeito a não ter dinheiro para pagar, enquanto 4% citaram o termo “black fraude”.

Veja os destaques do monitoramento da Torabit abaixo:

Crédito: Torabit

 

Crédito: Torabit

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