Transformação digital: mudança cultural é maior entrave
Pesquisa desenvolvida pela CI&T mostra que profissionais se sentem mais bem preparados do que as companhias que lideram
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Renato Rogenski
28 de junho de 2019 - 6h00
(Crédito: Domenico Loia/ Unsplash)
Já não é novidade que a transformação digital é uma preocupação latente nas companhias brasileiras. Não à toa, o mais recente estudo da empresa CI&T, especializada no tema, aponta que oito em cada dez executivos percebem o tema como fator que impacta decisivamente em seu mercado. A pesquisa surgiu de uma parceria com a Opinion Box e ouviu 200 executivos em cargos de comando em organizações com mais 500 colaboradores no país. A principal questão é: as lideranças e suas companhias estão preparadas para implementar o midset digital?
Em uma autoanálise, 84% dos profissionais se dizem preparados. O nível afirmativo cai quando o assunto é a empresa: 71% informam que sua organização está pronta para as mudanças. “A maior parte dos executivos já tem consciência da relevância que a transformação digital tem para o seu negócio, porém, isso não significa que suas companhias já estejam totalmente preparadas para essa mudança. Apesar da alta liderança já estar engajada no processo, a transformação digital só será efetiva quando os silos deixarem de existir e trouxer real impacto para o negócio”, destaca Cesar Gon, fundador e CEO da CI&T.
Sobre os desafios, os participantes da pesquisa avaliam que a mudança cultural (75%) é o principal fator que trava a transformação digital, seguido da tecnologia (67%). Já no que diz respeito as motivações para abraçar a mudança, estão itens como a “melhora dos serviços” (23%), “manutenção da liderança de mercado” (22%) e “competir com os nativos digitais” (16%). “Conhecer os clientes e gerar impacto nos negócios aparecem logo na sequência e, nós entendemos que subverter essa ordem – para ter sucesso – é crucial”, afirma Marcelo Trevisani, CMO da CI&T.
Por fim, na lista de itens que podem trazer mais impactos para os negócios, os executivos escolhem na ordem: Inteligência Artificial (60%), Analytics e Big Data (46%), Internet das Coisas (41%), Blockchain (36%), Realidade Aumentada e Realidade Virtual (34%) e Chatbot (27%).
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