Felipe Neto comanda primeira série brasileira da Netflix

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Felipe Neto comanda primeira série brasileira da Netflix

Nomeada ?A Toca?, a produção, em formato de falso documentário, é uma comédia vivida pelos integrantes do Parafernalha


8 de agosto de 2013 - 3h13

A Netflix, depois de investir em criações próprias como “Orange is the New Black”, “Hemlock Grove” e “House of Cards”, esta indicada a nove Emmys, agora lança a sua primeira série brasileira, chamada “A Toca”. Após seis meses de negociações, a produção liderada por Felipe Neto começa a ser exibida nesta sexta-feira 9, com três episódios de 30 minutos. O Brasil é o primeiro país da América Latina a ter um programa original produzido pelo canal.

Baseada em “The Office”, a série foi adaptada de um quadro já existente. É um falso documentário que mostra os bastidores da Parafernalha, comandada por Felipe Neto desde 2011. Os cerca de 30 funcionários da empresa interpretarão uma versão de si mesmos no programa.

Segundo Neto, foi um desafio produzir conteúdo de meia hora, já que estavam acostumados a fazer vídeos de quatro minutos em média, pois são estruturas diferentes, tanto em questões de roteiro e filmagem, quanto de interpretação. “Sem dúvida, criar o nosso conteúdo, sem imposições de executivos ou anunciantes sobre limites na linguagem, foi o que mais gostamos. Trabalhamos apenas no que acreditamos, e a Netflix nos permitiu acreditar nessa série, principalmente pela liberdade que ela nos deu para a produção dos episódios”, alega.

“A Toca” é uma série humorística, mas apresenta temas sérios, como racismo, xenofobia e preconceitos em geral. “Uma série que jamais teria sido aprovada na televisão brasileira”, declara Neto, que interpreta um chefe novo demais para comandar uma equipe e precisa ser sério, mas no fundo é um grande bobo. Os três episódios, de acordo com ele, fazem parte da primeira leva, pois já está em negociação com a Netflix a possibilidade de ampliar a série.

 

Veja o trailer oficial da série:

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A cada episódio, será abordado um tema diferente. “O primeiro, por exemplo, sobre apresentações e primeiras impressões, traz uma mulher que marca um jantar com um homem pela internet, mas quando chega ao restaurante descobre que ele é o Darth Vader”, adianta Neto. O segundo capítulo é sobre o politicamente incorreto e o humor negro e o terceiro, sobre os bastidores da produção de um vídeo para a internet.

Além dos trabalhos com a nova série, Felipe Neto acaba de lançar o livro "Não Faz Sentido – Por Trás da Câmera", em que conta a história de sua trajetória, desde a criação do canal no YouTube. Aos 25 anos, o humorista foi o primeiro brasileiro a atingir um milhão de seguidores no YouTube e, em janeiro deste ano, conquistou também o segundo lugar, com a página da Parafernalha.
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