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Marketing

A aposta da Localiza em esporte e cultura

Tatiana Rocha, gerente de marketing da empresa, conta como patrocínios ao Rio Open, ao Vôlei Minas e a Inhotim integram a estratégia de construção da marca


11 de fevereiro de 2019 - 10h15

Tatiana Rocha, gerente de marketing da Localiza (Crédito: Divulgação)

Ações de marketing esportivo e cultural fazem um trabalho de marca que a mídia tradicional não consegue desenvolver. Com esta visão, a Localiza investe em uma série de iniciativas como o Rio Open, torneio de tênis que começa no Rio de Janeiro esta semana, mas também no patrocínio ao time Vôlei Minas e ao Iron Man. Na área cultural, Teatro Porto Seguro, em São Paulo, Osesp e Inhotim recebem investimentos da locadora.

Com este último, inclusive, a Localiza integrará um grupo de empresas que, capitaneada pelo Instituto, participará de ações para a reconstrução da regiões da cidade mineira de Brumadinho afetadas pelo rompimento da barragem da Vale, no fim de janeiro. Confira abaixo trechos da entrevista com Tatiana Rocha, gerente de marketing da Localiza, na qual ela detalha os investimentos da marca em esporte e cultura.

Meio&Mensagem – A Localiza patrocina pela quarta vez consecutiva o Rio Open. O que leva vocês a investir neste patrocínio? Qual a estratégia envolvida?
Tatiana Rocha – O evento traduz parte dos atributos de como queremos ser vistos enquanto marca. É premium, ou seja, de melhor qualidade, de alto desempenho, especialista, o que significa que tem expertise no que faz e é o que chamamos de best influence. Nós somos uma marca premium, com altíssimo desempenho, a melhor do segmento e especialista, praticamente inventamos este segmento no Brasil. O Rio Open nos traduz enquanto marca. E faz sentido construirmos um relacionamento de longo prazo, o que combina com nossos valores: estar com nossos parceiros em um casamento produtivo, para ambas as partes.

A Localiza também investe em outras iniciativas no esporte, como o patrocínio à equipe feminina de Vôlei Minas. Por que?
Patrocinar o esporte valoriza a marca. Ele é um catalisador do awareness de marca, conversa com a audiência que não atingimos com a mídia tradicional, cria um vínculo afetivo entre o cliente, o evento e a marca. Fora o retorno de mídia que traz. O Vôlei Minas, equipe do Minas Tênis Clube, é hoje o melhor time de vôlei feminino do Brasil, no momento é   campeão da Superliga. Estamos com ele para o resto da vida, não queremos nos separar. É uma construção de relacionamento, de longo prazo, super séria. Entramos para construir juntos e crescer, evoluir, valores importantes para a gente. Também estamos com o Iron Man, um evento de alto desempenho em três das modalidades mais importantes do Brasil, ciclismo, mountain bike e natação. Também buscamos outros eventos em diferentes segmentos, que fazem sentido para a gente, teremos novidades nos próximos dias.

Qual o retorno que o marketing esportivo traz para vocês?
O esporte tem muito a ver com o nosso pilar de empresa cidadã, conecta a marca ao bem-estar. São patrocínios que mobilizam a organização, nossos colaboradores, sentimos orgulho de estarmos envolvidos, e orgulho é outro valor importante para a gente. O Volêi Minas, por exemplo, tem uma torcida fiel que compra o patrocínio como se fossemos um time de mobilização, é muito positivo para a organização também. Já o Rio Open também é uma oportunidade de interagir em um ambiente de informalidade, muito focado em clientes corporativos. É importante interagir com eles em um momento descontraído, sem crachá, fortifica o vínculo.

A Localiza também investe em marketing cultural?
Muito, este ano somos patrocinadores do Cirque du Soleil, também temos uma atuação muito forte com espetáculos teatrais. Somos patrocinadores do Teatro Porto Seguro, em São Paulo, é uma experiência muito positiva para os clientes. Adoramos musicais, tem uma série deles que acontecerá este ano, como Sunset Boulevard, Elis & Tom e outras iniciativas. Ainda patrocinamos a Filarmônica de Minas e a Osesp. A marca Localiza tem uma série de atributos que nos traduz enquanto marca, com premium, especialista, mas também jovem, inovadora, que promove sustentabilidade. A maioria dos eventos não traduz 100% dos atributos, e por isso investimentos em um portfólio maior. Quando não me associo a um produto jovem em um evento, faço isso em outro. Apostamos em um mix para a marca, para sermos traduzidos como queremos ser vistos.

Vocês também patrocinam Inhotim. Há algum trabalho em vista para a reconstrução de Brumadinho?
Estamos com Inhotim há três anos. Estivemos com eles na última semana e eles estão liderando um grupo de empresas parceiras para trabalhar na reconstrução. É importante frisar que não dá para falar na reconstrução de Brumadinho porque Brumadinho está lá, a barreira rompeu no município, mas em uma área mais afastada, mas a cidade está abalada. Embora Inhotim tenha colocado Brumadinho no mapa de Minas e do mundo, a economia ainda depende da Vale e este evento abala a economia da localidade. Inhotim, na sua expertise que é educação e cultura, está liderando empresas parceiras para encontrar soluções para não ocorrer a morte da economia que vimos em Mariana. Estamos juntos como parceiros deste projeto.

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