A nova jornada da Huawei no Brasil
Fabricante chinesa volta a comercializar smartphones no País após quatro anos e estreia campanha criada pela Tribal Worldwide
Fabricante chinesa volta a comercializar smartphones no País após quatro anos e estreia campanha criada pela Tribal Worldwide
Victória Navarro
3 de maio de 2019 - 14h12
A partir do dia 17 deste mês, a fabricante Huawei volta a comercializar dispositivos móveis no Brasil. O movimento acontece, segundo Ketrina Dunagan, vice-presidente sênior de marketing da companhia para as Américas, com o objetivo de redefinir o mercado global de smartphones e de levar aos brasileiros a mesma experiência que oferece aos demais consumidores da marca, espalhados por 170 países. A volta a categoria no País é marcada pela venda da linha Huawei P30 – versões Pro e Lite, com preços sugeridos que variam de R$ 2.499 a R$ 5.499 – nas lojas físicas e online da Vivo, Fast Shop, Ponto Frio, Casas Bahia, Magazine Luiza, Americanas, Shoptime e Submarino.
Huawei estreia campanha do Huawei P30 Pro, criada pela Tribal Worldwid, em aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro (crédito: divulgação)
No Brasil, a Huawei já fornecia equipamentos para as operadoras de telefonia móvel, mas não trazia seus celulares há tempos. “Após quatro anos, voltamos ao mercado brasileiro ainda mais confiantes e maduros sobre o que devemos ofertar para esse consumidor tão exigente”, diz Ketrina. Quando deixou de comercializar smartphones no País, a companhia vendia aparelhos que não foram capazes de competir com gigantes como Apple e Samsung. Em 2014, a marca focou na venda de dispositivos móveis de entrada, sob uma abordagem insustentável, porém, agora, a Huawei chega com estratégia consolidada. “O mercado de smartphones no Brasil não está crescendo, no geral, mas o segmento premium, sim”, fala. Para a executiva da fabricante, o Brasil é uma oportunidade significativa para a Huawei, que deseja encantar o quarto maior mercado de smartphones do mundo.
No primeiro trimestre deste ano, no mundo, a Apple vendeu 36,4 milhões de iPhones no mundo, uma retração de 30,2%, de acordo com a consultoria International Data Corporation (IDC), enquanto a Huawei comercializou 59,1 milhões de aparelhos, 50,3% a mais, em comparação com o mesmo período de 2018. Os dados fizeram com que a fabricante chinesa ocupasse o segundo lugar no ranking das marcas de smartphones mais comercializadas, antes nas mãos da empresa norte-americana. Samsung permanece a primeira, com 71,9 milhões vendas e queda de 8,1%.
Para anunciar a chegada da Huawei no Brasil, a empresa estreia a campanha do Huawei P30 Pro, sob o mote “Reescrever as regras da fotografia”. Criada pela Tribal Worldwide, a comunicação conta com mídia out-of-home nos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro. A campanha tem o intuito, segundo Ketrina, de dar boas vindas ao consumidor, antes de uma viagem, “simbolizando o início da jornada da Huawei no Brasil”. “Todos os próximos passos, junto ao consumidor brasileiro, serão focados em atendê-lo da melhor forma possível, com uma oferta de produtos excepcionais e inovadores, além de proporcionar experiências com as quais eles se identifiquem, seja no ambiente online ou off-line”, adiciona a executiva.Impasse global
A maior presença da Huawei no Brasil rebate ideias de Donald Trump. O presidente dos Estados Unidos busca convencer seus aliados do Ocidente a banir a tecnologia da fabricante, uma vez que acredita que seus equipamentos servem aos serviços de espionagem do governos chinês. A Vodafone, operadora de telefonia da Europa, admitiu ao Bloomberg News, que, em 2009, encontrou falhas de segurança em produtos da Huawei. A fabricante chinesa, no entanto, nega todas acusações.
*Crédito da foto no topo: Pixabay/Pexels
Compartilhe
Veja também
Betano é parceira oficial da Copa do Mundo de Clubes na América do Sul
Plataforma de apostas da Kaizen Gaming firma novo acordo com a Fifa para atrelar marca ao torneio, que teve início nesse fim de semana
Australian Open cria cota regional de patrocínio
Grand Slam de tênis pretende comercializar pelo menos três cotas na América Latina para a próxima edição, que acontece em janeiro de 2026; Golden Goal é a agência responsável