Câmara aprova marco legal dos games e texto segue para sanção
Texto visa regulamentar a fabricação, importação, comercialização e desenvolvimento de jogos eletrônicos no País
Câmara aprova marco legal dos games e texto segue para sanção
BuscarCâmara aprova marco legal dos games e texto segue para sanção
BuscarTexto visa regulamentar a fabricação, importação, comercialização e desenvolvimento de jogos eletrônicos no País
Meio & Mensagem
10 de abril de 2024 - 12h38
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 9, o Projeto de Lei nº 2.796/2021, que cria o marco legal dos jogos eletrônicos. Mantendo as alterações feitas pelo Senado, o texto, de autoria do deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP), segue para a sanção do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
(Crédito: reprodução)
O PL prevê que empresas do setor recebam fomento da Lei Rouanet, adicionando disposições para estimular a produção ou coprodução de jogos eletrônicos brasileiros independentes, com foco na fomentação da indústria nacional e profissionalização do setor. O texto também traz regulamentação a respeito da fabricação, a importação, a comercialização e o desenvolvimento de jogos eletrônicos no país.
O texto também abordou a questão tributária do setor, que incluiu a indústria de jogos eletrônicos na Lei do Audiovisual. Com isso, remessas ao exterior relacionadas à exploração de jogos eletrônicos ou licenciamento poderá contar com abatimento de 70% do Imposto de Renda, caso o valor seja investido no desenvolvimento de projetos de jogos eletrônicos brasileiros independentes. Os games também terão acesso ao registro de patentes.
Além disso, o marco legal dos games também contempla a possibilidade de incluir os jogos eletrônicos como alternativas para tratamentos terapêuticos; processos didáticos de aprendizagem; treinamento e capacitação; ou comunicação e propaganda. Nos últimos dois casos, o uso ainda dependerá de regulamentação.
O texto aprovado ainda determina que para a concepção, design, gestão a funcionamento de jogos direcionados para crianças e adolescentes é preciso observar as legislações de proteção aos direitos de proteção e trabalhistas.
Além disso, os fornecedores de games devem garantir que os seus produtos e serviços não fomentem ou gerem ambiente propício a quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão contra crianças e adolescentes.
O PL ainda estabelece que os games com interação entre usuários desse público terão ainda de garantir a aplicação de salvaguardas, como sistema para recebimento e processamento de reclamações e denúncias, solicitação de revisão de penalidades e transparência social sobre métodos de análise de denúncias, remoção de conteúdos e gerenciamento de comunidades, entre outros.
Compartilhe
Veja também
Em movimento nostálgico, Estrela relança boneca da Angélica
Após ter lançado edição limitada da boneca da Xuxa, fabricante de brinquedos aposta em reviver a conexão com as gerações anteriores por meio da boneca de outra apresentadora
Parada LGBT+ de SP reúne marcas e faz apelo contra etarismo
A 29ª edição do evento acontece no domingo, 22, e tem Amstel como patrocinadora máster, além de Grupo L’Oréal e Sephora como copatrocinadoras