Carrefour dá um passo rumo à loja inteligente
Varejista começa a testar no Brasil tecnologia de experiência de compra no PDV que já vem travando disputa acirrada nos EUA entre empresas como Walmart e Amazon
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Luiz Gustavo Pacete
2 de janeiro de 2019 - 6h00
O Carrefour mantém no Brasil, desde dezembro, um plano piloto da tecnologia Scan & Go. O sistema permite que o cliente realize suas compras na loja física e efetue o pagamento via aplicativo no celular sem a necessidade de passar pelo caixa.
Os testes começaram a ser feitos no Carrefour Express de São Paulo e, a partir deste mês, estará disponível em outras lojas da cidade. O aplicativo pode ser baixado via Google Play e a forma de pagamento é cartão de crédito. A expectativa é que o serviço esteja disponível na Apple Store ao longo do ano.
De acordo com o Carrefour, a expectativa é reduzir em mais da metade o tempo médio que o cliente gasta nas lojas. “Como mais este serviço omnicanal, levamos a autonomia de experiências digitais para o ambiente físico”, diz Paula Cardoso, diretora executiva de Clientes, Serviços e Transformação Digital do Grupo Carrefour Brasil, em comunicado.
“Por meio da inovação, que deve gerar impacto real na vida das pessoas, continuamos a oferecer serviços que de fato garantem comodidade e agilidade, respeitando as diferentes necessidades do consumidor em cada canal e formato de loja”, explica Paula. A previsão é de que até o fim de 2019 o serviço esteja disponível em todas as lojas do Carrefour Express e Carrefour Market no estado de São Paulo.
Em maio de 2017, a rede inaugurou, em São Paulo, uma flagship com self-checkouts — que permitem que o cliente escaneie os códigos de barras da mercadoria escolhida e efetue o pagamento via cartão de crédito e débito.
O investimento em lojas físicas com experiência digital é um dos símbolos da dura disputa entre a Amazon e o Walmart nos EUA. Em dezembro de 2016, a Amazon inaugurou em Seattle, a Amazon Go, sua primeira loja física totalmente automatizada. O Walmart, que vinha testando o Scan & Go em suas lojas, abandonou tecnologia em maio alegando que houve baixa participação.
A AmazonGo, e o varejo, para onde vai?
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