Assinar

Com loja física, Xiaomi volta ao Brasil

Buscar

Com loja física, Xiaomi volta ao Brasil

Buscar
Publicidade
Marketing

Com loja física, Xiaomi volta ao Brasil

Operação da empresa chinesa de produtos eletrônicos será conduzida pelo Grupo DL; redes sociais são foco do investimento


31 de maio de 2019 - 12h26

Neste sábado, 1º de junho, a empresa chinesa de produtos eletrônicos Xiaomi inaugura sua primeira loja no Brasil. Localizada no Shopping Ibirapuera, em São Paulo, a unidade celebra o retorno da marca ao País. O evento de lançamento da loja engloba a venda de produtos da Xiaomi, como smartphones, smartwatches, power banks, headphones e patinetes elétricos, por preços promocionais e a distribuição de mais de cinco mil brindes.

Em junho de 2015, a Xiaomi iniciou a operação no Brasil motivada pelas oportunidades dos mercados emergentes – que permitem a comercialização de dispositivos móveis acessíveis em termos de preço. No entanto, a empresa sentiu dificuldades em manter-se no País. Os primeiros produtos da marca no Brasil foram comercializados via site próprio e eram divulgados em redes sociais. À época, o CEO da Xiaomi, o brasileiro Hugo Barra, afirmou que é possível construir uma marca apenas com trabalhos direcionado ao canal de mídia digital. Para ele, inclusive, a ausência de investimento em meios tradicionais de publicidade é o que gera a oportunidade de vender produtos a baixo custo, mesmo se montados com componentes importados. No período, as ações de redes sociais da Xiaomi eram feitas in house e pela New Vegas.

 

Mi Band 4, smartband da Xiaomi (crédito: divulgação)

Na nova fase da marca no País, o digital segue no foco. “Temos trabalhado com afinco nas redes sociais, como Facebook, Instagram e Twitter, promovendo ações especiais e promoções para celebrar o retorno da marca”, afirma Luciano Barbosa, head do projeto da Xiaomi no Brasil. A operação nacional da marca concentra-se nas mãos do Grupo DL, responsável pela distribuição e execução do pós-venda.

A estratégia inicial, segundo Luciano, consiste na comercialização de produtos no varejo físico. “Entendemos que o brasileiro necessitava ter acesso aos aparelhos para avaliar desempenho, qualidade da câmera, design e outros atributos que fazem total diferença no momento da escolha de um smartphone”. Em breve, a marca estará presente em e-commerce.

Levantamento feito pelo site de pesquisas Zoom, conta o head do projeto da Xiaomi no Brasil, indica crescimento de 253% no número de pesquisas sobre a marca, somente no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. “Ou seja, há uma demanda muito grande que acreditamos que iremos atender de maneira gradual”, adiciona. A Xiaomi não revela o valor do investimento na operação brasileira.

Força chinesa
Em maio deste ano, a fabricante chinesa Huawei também voltou a comercializar dispositivos móveis no Brasil. O movimento foi marcado pela venda da linha Huawei P30 em lojas físicas e online da Vivo, Fast Shop, Ponto Frio, Casa Bahia, Magazine Luiza, Americanas, Shoptime e Submarino. No País, a marca já fornecia equipamentos para as operadoras de telefonia móvel, mas não trazia celulares há tempos. “Após quatro anos, voltamos ao mercado brasileiro ainda mais confiantes e maduros sobre o que devemos ofertar para esse consumidor tão exigente”, diz Ketrina Dunagan, vice-presidente sênior de marketing da companhia para as Américas. Quando deixou de comercializar smartphones no País, a companhia vendia aparelhos que não foram capazes de competir com gigantes como Apple e Samsung, sob uma abordagem insustentável. 

*Crédito da foto no topo: divulgação

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Copa do Mundo: Fifa anuncia os países-sede das edições de 2030 e 2034

    Copa do Mundo: Fifa anuncia os países-sede das edições de 2030 e 2034

    Competição será dividida entre Espanha, Portugal e Marrocos, com jogos também na Argentina, Uruguai e Paraguai em 2030 e Arábia Saudita será a sede em 2034

  • Granado compra a marca Care Natural Beauty

    Granado compra a marca Care Natural Beauty

    Compra da marca de cosméticos sustentáveis simboliza mais um passo na ampliação da atuação da Granado no segmento