As altas pretensões da Record com Vidas em Jogo

Meio & Mensagem
28 de abril de 2011 - 8h21

No próximo dia 3 de maio, a Record coloca no ar aquela que, de acordo com o diretor de teledramaturgia da casa, Hiran Silveira, é “a mais forte" das produções já feitas no RecNov – o centro de produções televisivas da emissora, localizado em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.

Com essa expectativa, a Record lança Vida em Jogos, para substituir a atual trama, Ribeirão do Tempo, na faixa das 22h. A produção é dirigida por Alexandre Avancini e o texto tem autoria de Cristianne Fridman. Dessa maneira, a emissora dá continuidade à estratégia de manter duas faixas de dramaturgia no ar, diariamente – há cerca de um mês, a Record lançou a trama Rebelde, às 19h, fruto de uma parceria com a rede mexicana Televisa.

O enredo de Vidas em Jogo estará centrado na história de um grupo de dez personagens que, após muito tentar a sorte, acabam ganhando um prêmio milionário na loteria. A partir daí, as vidas de cada um sofreram os impactos e turbulências gerados pelo dinheiro – e pelos desafios de administrá-lo. A história, inclusive, é inspirada na trajetória pessoa da autora. Cristianne Fridman perdeu o pai, na década de 80, por conta de um mal súbito que o acometeu dentro de uma casa lotérica, ao acreditar que seu bilhete havia sido premiado, conforme contou Hiran Silveira, durante a coletiva.

Patrocínio

De acordo com a Record, cada cota de patrocínio de Vidas em Jogo tem um valor de tabela de R$ 94 milhões. Duas delas já estão vendidas para as empresas Unilever e Colgate. A previsão é que a trama tenha um total de 200 capítulos – cujo custo é de R$ 400 mil cada – e a expectativa da emissora é que a audiência fique entre 15 e 20 pontos na Grande São Paulo.