Propaganda debaixo da lingerie
Congresso aprova lei que determina a inserção de mensagens preventivas nas etiquetas e embalagens de sutiãs, calcinhas e cuecas
Congresso aprova lei que determina a inserção de mensagens preventivas nas etiquetas e embalagens de sutiãs, calcinhas e cuecas
Bárbara Sacchitiello
12 de maio de 2011 - 9h31
Em breve, um item adicional poderá se incorporar aos tecidos de sutiãs, calcinhas, cuecas e outras peças íntimas no Brasil. Nessa terça-feira, 10 de maio, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de Lei que determina a inserção de recomendações e mensagens de alerta nas roupas.
A ideia é usar as lingeries como uma mídia de conscientização. Segundo o texto do projeto, de autoria do deputado Barbosa Neto e que foi escrito em 1999, a ideia é levar às pessoas mensagens sobre a importância do uso de preservativos e de prevenção à doenças como câncer de colo de útero e de mama (no caso das mulheres) e de próstata (nos homens).
A proposta ainda precisa passar pela sanção da presidente Dilma Rousseff para entrar em vigor, mas a possibilidade da nova “mídia” já ganhou até a atenção de imprensa internacional. Nesta quarta-feira, 11 de maio, o Advertising Age publicou uma matéria sobre o assunto.
A reportagem explica que, ao longo dos anos, o projeto foi ganhando especificações, com detalhamento de quais tipos de peças conteriam as mensagens e com a inclusão de alertas para o uso de preservativos. Como o espaço das etiquetas de lingeries é geralmente pequeno, uma emenda no projeto determinou que, caso não seja possível inserir as mensagens nesses locais, elas devem ficar nas embalagens das peças.
Os fabricantes que descumprirem a Lei – caso ela seja realmente sancionada – estarão sujeitos a multas e punições.
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