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15 verdades sobre o trabalho com creators
Listamos alguns aprendizados que vão te ajudar nas tomadas de decisão
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Listamos alguns aprendizados que vão te ajudar nas tomadas de decisão
Talvez a sua cadeira exija um domínio avançado sobre a economia de criadores de conteúdo. Talvez não. Fato é que os números desse mercado falam por si mesmos sobre a importância que o tema ganhou na rotina dos profissionais de marketing. Além disso, o ecossistema da economia dos criadores de conteúdo não para de evoluir, com brokers e creators montando as próprias produtoras. A dúvida que fica no fim do dia é: será que todo mundo que trabalha com construção de marcas precisa mesmo saber de tudo a respeito desse universo?
Nós, que falamos sob a perspectiva de agência, acreditamos que não. Mas há alguns aprendizados que seriam importantes para os clientes na hora de elaborar o briefing, colaborar no processo e fazer aprovações certeiras. A partir da nossa experiência, fizemos um “compiladão” com 15 práticas que tornam o trabalho entre marcas, criadores e agências mais fluido, assertivo e eficiente.
1. Nem todo influenciador precisa ser creator.
Creator ou influenciador? Faz diferença? Faz. Idealmente, todo mundo que trabalha para sua marca deve ter o poder de influenciar. Tanto o criador com uma comunidade mais engajada quanto a celebridade que entrou no plano para melhorar o alcance. Nessa lógica, nem todo mundo precisa criar, mas precisa ser capaz de entender a própria audiência para direcionar o conteúdo — além, claro, de ter credibilidade para influenciar com a mensagem. Esses pontos são inegociáveis.
2. Todo mundo pode ser creator — mesmo que por pouco tempo.
Em tempos de CapCut, qualquer pessoa pode emplacar uma trend. Os interesses são muito orgânicos, voláteis, e uma centena de conteúdos aleatórios viralizam em diferentes bolhas a cada semana. Como profissional de marketing, seu papel é se manter alerta, não apenas ao que está nos trending topics e na boca dos influenciadores, mas também aos usos que as pessoas comuns estão dando às redes sociais, ferramentas, filtros etc. Acompanhar o que o público fala — e em especial como ele fala — abre possibilidades e ajuda a decifrar próximas tendências de formato, linguagem, tema e comportamento.
3. Fandom também cria.
Na lógica de que todo mundo pode ser creator, o fandom é um oásis de oportunidades. Dentro de uma comunidade de fãs, é interessante olhar para três tipos básicos de perfis: o que consome conteúdo de forma mais passiva, mas participa da conversa; o que produz conteúdo ativamente, propondo novos ângulos ou esticando tópicos de interesse; e, por fim, os profissionais que sustentam a comunidade com novidades e temas sobre o assunto, produto ou pessoa em questão. Como marca, você deve olhar para os fãs como potenciais influenciadores para identificar e agir sobre as oportunidades que surgem com frequência e consistência.
4. Fechar por pacote tá liberado. Medir por pacote, não.
Já pediu para o time orçar “um pacote” de posts com um creator? Quem nunca? Na pressa de saber se cabe no budget, isso acontece com frequência. O importante é não olhar para esse formato como regra, nem como régua. O consumo de conteúdo é multiplataforma, e uma mensagem demanda frequência e consistência para ser assimilada. Vale investir em conteúdos específicos para cobrir diferentes formatos em várias redes, mas o ideal é priorizar um número maior de inserções em um só canal ao invés de pulverizar entre vários.
5. Pode fazer publi em 2023, mas capricha.
A marca X me convidou para experimentar o produto Y. A não ser que o produto em questão seja um foguete, melhor apostar em outro formato de publi. Sua marca não é igual às outras. A narrativa que você, seu time e o creator definem para falar do seu produto também não deve ser. Duas dicas rápidas para encontrar um caminho eficiente: respeitar a linguagem do influenciador e trabalhar em colaboração com o time inteiro (agência, criadores e clientes).
6. Quase nenhum creator performa bem no funil inteiro.
Contratar um creator sem objetivos bem definidos é cilada. Alcance, engajamento, qualidade do conteúdo produzido, variação de formatos, tudo isso deve influenciar a sua escolha e vai influenciar também os resultados. Alguns nomes vão funcionar melhor para awareness, outros, para gerar conversas, outros, para convencer a audiência a comprar — agora! — no seu site. É imprescindível mapear o que se espera da performance desses influenciadores, combinar o objetivo no briefing e, acima de tudo, entender se a dinâmica de comunicação entre o criador e sua comunidade faz sentido para o que é esperado deles.
7. Contratos mais longos são bons para a marca e para o criador.
Sempre que possível, escolha nomes para sua marca investir de maneira mais longeva.
Com mais tempo de contrato, o criador consegue amadurecer o conhecimento da marca, tem mais oportunidades de inserção para construir consistência de mensagem, mais tranquilidade para experimentar formatos e abordagens, e entender quais são os gatilhos que vão conectar uma comunidade ao produto ou serviço em questão. Todo mundo sai ganhando.
8. Se um creator não usaria o seu produto, talvez ele não seja a melhor opção.
Toda regra tem exceção. O pior time do mundo já foi contratado como influenciador para vender um fantasy game com os melhores craques do futebol mundial. Mas, de modo geral, quanto mais afinidade o criador tiver com a sua marca, mais chances o trabalho tem de funcionar. Não tem muito segredo, a gente fala melhor e influencia melhor quando tem mais conhecimento sobre o assunto. Com criadores de conteúdo, funciona assim também.
9. Um briefing de marca nunca vai ser generoso demais.
Construir marca passa por conhecer a marca. Na hora do briefing, seja sucinto nos objetivos, mas seja generoso na imersão. O fundador da empresa está disponível para contratar um influenciador que tem mais influência no projeto? Existe a possibilidade de promover uma visita à fábrica? Você acha importante que o criador conheça uma loja-modelo? A história da marca tem uma narrativa desconhecida que você poderia dividir? Para um criador que gosta do que faz, tudo isso é importante e pode render novos caminhos para a mensagem.
10. Diga-me quem sua marca patrocina e eu te digo se quero comprar de você.
Antes de fechar qualquer contrato, é preciso entender se o criador compartilha os mesmos valores da marca. O famoso “deep dive”, ato de investigar declarações, postagens e o possível envolvimento com polêmicas, existe para avaliar isso. Depois de contratado, o criador feriu algum valor da marca? É hora de agir também. Patrocínio significa endosso. As pessoas não cobram que as marcas tenham uma bola de cristal, mas cobram que elas sejam claras em relação a seus valores, crenças e práticas.
11. Relacionamentos são maiores do que contratos.
Em tempos em que marcas disputam a agenda dos influenciadores, nutrir a relação com eles antes e depois do contrato é uma boa prática e uma ótima estratégia. Um primeiro passo é eleger os perfis que mais se alinham com a sua marca. Depois, entender em quais conteúdos comentar e quando interagir com os comentários de fãs. Tem lançamento e quer mandar #recebidos? Pode enviar em primeira mão? O segredo aqui é basear essa relação em personalização — sem massificação e com atenção para não cometer exageros.
12. Cocriação vale como regra, mas existem exceções.
Olha a polêmica aí. Chamar os criadores para a conversa com o projeto em andamento é quase sempre o melhor cenário. Entregar um briefing e deixar que eles criem o conteúdo com liberdade, também. Mas, de vez em quando, você vai esbarrar em um influenciador que não gosta muito de criar para marcas — e que, apesar disso, é um nome relevante para a narrativa que você está construindo. Nesses casos, o melhor a fazer é estudar a linguagem dele, as preferências e tudo mais que ele utiliza para se conectar com as pessoas. E aí, a partir disso, montar um briefing mais direcionado e que deixe todas as partes confiantes.
13. Representatividade importa o tempo inteiro. Esse tema de novo, sim.
Quantas pesquisas você já leu vinculando a representatividade a bons resultados de comunicação? Certamente muitas. Mas essa não poderia ficar de fora. É aquela velha máxima, se não me vejo, não compro. Avaliar os perfis contratados olhando para raça, orientação sexual, gênero, idade e outros recortes é essencial para o negócio e não pode parar por aí. Contrate perfis diversos e saiba valorizar a narrativa que cada um deles traz para enriquecer a visão e ampliar o alcance da marca.
14. Sua marca não precisa de um perfil proprietário para entrar na conversa.
Quase nenhuma marca consegue manter uma produção de conteúdo frequente e relevante em todas as redes. Olhar para a contratação de creators como uma maneira de estar presente em canais ou conversas que importam para o seu público é uma saída inteligente. Só vale ficar atento: quando a marca entra em uma conversa, é importante ter disponibilidade para escutar e responder quando for preciso.
15. Nada disso está escrito em pedra
O mercado e a linguagem dos creators mudam muito rapidamente. O que hoje é hype, amanhã pode ser cringe. Portanto, estar atento ao que é tendência e se provocar a buscar o novo é a melhor forma de se manter atualizado sem cair no comodismo do que já deu certo. Fórmulas prontas não combinam em nada com creators.
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