Pyr Marcondes
27 de setembro de 2019 - 11h24
A STILINGUE, plataforma líder nacional de Inteligência Artificial (IA) para o idioma Português – com foco em Customer Intelligence & Responding em tempo real -, anuncia a captação de recursos no valor de R$ 18 milhões, liderada pela DGF Investimentos. A operação foi concluída no mês de julho.
O valor será destinado principalmente para três verticais: a inovação em produtos, com o desenvolvimento de novos módulos e o aprimoramento da plataforma; as expansões comercial e de mercado, a partir de um investimento constante na carteira de clientes (aquisição, educação e retenção); e a excelência do negócio, por meio da melhora na estrutura de processos e Governança, além do desenvolvimento de áreas, que inclui a abertura de 90 vagas, e novos indicadores de gestão.
De acordo com Rodrigo Helcer, CEO da STILINGUE, “nosso objetivo durante a rodada de investimentos foi buscar um parceiro não apenas com lastro financeiro, mas, com conhecimento da indústria de softwares. E que fosse capaz de agregar em estratégia conosco nessa nova jornada”, comenta. “A DGF Investimentos é um dos fundos com melhor reputação em negócios SaaS (Software as a Service) do Brasil, tanto em retorno sobre o investimento quanto em reconhecimento de mercado”, completa Helcer.
A STILINGUE, agora, deixa o rol das startups e avança no cenário das chamadas scale ups. O plano é obter crescimento de 10 vezes em médio prazo e chegar a 300 colaboradores em 18 meses (hoje, tem 135). Para aumentar a base de clientes – atualmente em 250 – parte da verba é sempre reinvestida na operação: desde a sua criação, já foram investidos mais de R$ 30 milhões, sendo que R$ 18 milhões se destinaram exclusivamente ao aprimoramento da tecnologia de IA. Outro desafio importante é o de expandir o negócio principalmente em grandes e médias empresas, que incluem Departamentos de Marketing, Atendimento ao Cliente e parceiros.
A empresa, fundada em 2014 em Ouro Preto (MG), obteve ritmo de crescimento acelerado nos últimos anos, atingindo o valor de R$ 23 milhões em 2018 em receita recorrente, aumento de mais de 150% em relação ao ano anterior. Hoje, a STILINGUE está presente nos principais segmentos de mercado: 3 dos 6 maiores bancos, 2 dos 3 maiores players de Cosméticos, 2 das 10 maiores empresas do setor automotivo na América Latina, 2 dos 5 maiores players de Educação e Tech Ed e 60% das 100 maiores agências de Publicidade e PR no Brasil, entre outros. “Agora é a hora de acelerar ainda mais”, confirma Helcer.
Para Patrick Arippol, Venture Partner na prática de ‘early ventures’ da DGF Investimentos, “nos sentimos honrados em apoiar os fundadores da STILINGUE nessa próxima fase de crescimento. Desde o meu tempo atuando com companhias de Inteligência Artificial na região do Vale do Silício, há mais de 10 anos, eu não havia me deparado com mais do que duas ou três empresas brasileiras com tamanha qualidade empreendedora e diferencial tecnológico como essa. Acredito que vamos ouvir mais sobre a STILINGUE no futuro”, comenta.
Um dos pilares da atuação da STILINGUE tem sido o de colocar o consumidor no centro, uma vez que, com a Internet, ele tomou o poder de decisão de compra e até sobre os rumos de marcas e empresas. Por isso, a plataforma de IA facilita o acesso a milhões de opiniões, percepções e conversas na Internet – são mais de 50 milhões de publicações diárias, de mais de 100 fontes. Tudo isso para que organizações e equipes possam ter um pulso real e ao vivo dos consumidores e escutar, decidir, corrigir e responder com agilidade. Daí o nome Customer Intelligence & Responding. E, atenta às importantes questões de privacidade, principalmente no que se refere à LGPD, a STILINGUE está 100% em compliance com a Lei e políticas das plataformas.
“Três importantes ativos de uma grande organização estão sob pressão: as marcas, expostas como nunca à opinião pública, que em minutos pode mudar o rumo dos negócios. A carteira de clientes, volátil e suscetível às opiniões de outros consumidores, que transcendem produtos e valorizam cada vez mais as experiências. E, por fim, o modelo de negócios da corporação, que enfrenta startups mais ágeis para inovar e que fogem aos radares dos métodos tradicionais de pesquisa. Acompanhar essa transformação é primordial para o sucesso. A tecnologia é pré-requisito”, finaliza Helcer.