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Cidades mais e mais inteligentes

O que faz uma cidade ser inteligente? Segundo a União Europeia, Smart Cities são sistemas de pessoas interagindo e usando energia, materiais, serviços e financiamento para catalisar o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida.


20 de dezembro de 2018 - 8h26

Por Paulo Renato de Oliveira (*)

Quando o assunto é desenvolvimento de cidades, inovação e gestão urbana, o termo Smart Cities ou “cidades inteligentes” domina as conversas e o noticiário. O termo se tornou mais conhecido graças a grandes eventos que discutem o futuro das cidades, como o Smart City Expo World Congress, realizado recentemente em Barcelona, na Espanha.

Mas, o que faz uma cidade ser inteligente? Segundo a União Europeia, Smart Cities são sistemas de pessoas interagindo e usando energia, materiais, serviços e financiamento para catalisar o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida. As cidades de Songdo, na Coreia do Sul, Copenhague, na Dinamarca, e Santa Ana, nos Estados Unidos, são exemplos de Smart Cities.

Ser uma cidade inteligente não é meta apenas para as grandes metrópoles. Tornar-se uma Smart City passou a ser um alvo das pequenas e médias cidades também. Uma localidade não se torna inteligente da noite para o dia. É uma evolução constante, que acontece dia a dia. Existe no mercado uma plataforma que gera um roadmap que orienta as cidades a se tornarem Smart Cities. Chamada de Bright Cities, a ferramenta foi lançada em Barcelona, durante o Smart City Expo World Congress e utiliza uma metodologia baseada em centenas de indicadores reconhecidos por entidades internacionais como a ONU, ISO e WCCD para recomendar estratégias, soluções e fornecedores que melhor se adaptam aos pontos fortes e fracos das cidades.

A Bright Cities pode auxiliar, e muito, as pequenas e médias cidades, uma vez que reúne uma série de indicadores que seriam inacessíveis pelos governantes. Os dados coletados, mais as informações que o gestor cadastra na plataforma, são analisados e geram um diagnóstico da cidade frente a benchmarks regionais e mundiais, apontando as oportunidades de evolução imediata. O nível de desenvolvimento, comparado com cidades ao redor do mundo, é analisado em em 10 aspectos: governança, tecnologia e inovação, saúde, segurança pública, energia, meio ambiente, mobilidade, urbanismo, educação e empreendedorismo. Este diagnóstico ajuda o gestor a avaliar os principais problemas e potencialidades de sua cidade. O grande diferencial é que a plataforma analisa a situação atual da cidade e sugere as prioridades e as soluções que causarão mais impacto com o menor custo.

Quando a Action Labs recebeu a missão de tornar a metodologia um serviço digital completo para prefeituras de todo o mundo, percebemos o grande desafio que tínhamos tanto em termos de design de informação quanto de tecnologia, trabalhando com Big Data e processos de Inteligência Artificial. A entrega final para as prefeituras é um painel simples de indicadores, com o direcionamento de ações alavancadoras. Uma solução que pode auxiliar cidades de todos os portes, do mundo inteiro, a conhecerem seu nível de desenvolvimento e onde devem investir para se tornarem Smart Cities.

(*) Paulo Renato é diretor da Action Labs 

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