How To
Why-fi?
Morse, o blog da Hands, entrevistou Dawn Callahan, CMO da Boingo, empresa de conectividade com mais de um milhão de hotspots wi-fi no mundo, sobre 5G, geolocalização e o futuro do mobile advertising,
Morse, o blog da Hands, entrevistou Dawn Callahan, CMO da Boingo, empresa de conectividade com mais de um milhão de hotspots wi-fi no mundo, sobre 5G, geolocalização e o futuro do mobile advertising,
ProXXIma
7 de janeiro de 2019 - 14h00
Why-Fi?
Internet Wi-Fi deixou de ser luxo, já é um fato consumado para o público em gerar. Mas e para os negócios? Quais são as oportunidades que existem quando você oferece Wi-Fi na sua loja, por exemplo? E, a pergunta principal, por que você ainda não foi atrás delas?
O ganho em experiência do usuário é só a cereja no bolo do Wi-Fi “in store”. Há formas de se usar a internet sem fio para criar programas de fidelidade (como o Starbucks, que comentamos aqui no MORSE em agosto) e até para melhorar o próprio layout das lojas.
Because of the Internet
Para explicar melhor sobre a importância e os usos do Wi-Fi num mundo 100% mobile, falamos – numa entrevista exclusiva – com a CMO da Boingo, Dawn Callahan.
A Boingo oferece conexão wi-fi em mais de um milhão de hotspots em todo o mundo. A plataforma de mídia da Boingo permite que as marcas se conectem com os consumidores on-the-go, em troca de oferecer wi-fi gratuito. No Brasil, onde ela oferece Wi-Fi em 54 aeroportos.
No céu tem Wi-Fi?
De acordo com Callahan, se você está num lugar sem Wi-Fi, com certeza, ele não é o paraíso.
Mais do que oferecer ao usuário o que ele quer, o Wi-Fi traz oportunidade de unir o físico com o mobile, tornando a experiência para ambos melhor. Callahan explicou isso um pouco melhor: “Durante uma visita a uma loja, nós não estamos apenas comprando, nós também estamos checando e-mail, respondendo a mensagens, fazendo ligações ou postando em redes sociais. Os varejistas mais visionários não estão apenas fornecendo internet sem fio, eles estão ligando essa conectividade a uma experiência de compra aprimorada.”
Quase 55% dos brasileiros já pesquisaram no smartphone para ler comentários e opiniões sobre produtos que estavam vendo na loja física. Além disso, 67% usaram o smartphone dentro de uma loja para comparar o preço antes de decidir pela aquisição. O Wi-Fi dentro do estabelecimento libera esse comportamento.
A flagship da Nike em Nova York permite que as pessoas utilizem um aplicativo para ler qual tipo de roupa o manequim veste – e se tem o item na loja. O Wi-Fi, nesse caso, diz Callahan, é o que faz a interação funcionar rápido. “Essa é uma masterclass em como trazer o varejo para o futuro, casando as experiências de compra física e digital a partir do poder do mobile”, disse Callahan.
O Wi-Fi pode ser usado para entender os padrões de fluxo de usuários no estabelecimento, explica Callahan.
A livraria britânica Foyles, por exemplo, disponibiliza um mapa da loja para quem conecta ao Wi-Fi. Assim, os atendentes podem focar a venda de livros. No Brasil, o Pão de Açúcar usa a internet sem fio das lojas para fazer o cruzamento de informações com o seu aplicativo de descontos.
“O Wi-Fi é uma ferramenta poderosa e relativamente pouco custosa de oferecer conectividade indoor, seja esta conexão usada por clientes ou para ajudar nas funções de back-office, que incluem usar a internet sem fio para melhorar os serviços de POS ou host um sistema de segurança de vídeo em HD”, afirmou a CMO da Boingo.
Location, location, location
Para 72% de entrevistados brasileiros, ver propagandas para ter uma conexão Wi-Fi de graça em espaços públicos é super OK (e para 43%, o uso do Wi-Fi “público” é feito para não acabar com seus pacotes de dados 4G). Agora junta isso com o fato que a internet sem fio consegue te dar informações sobre quando as pessoas entram na loja. O resultado da conta é que dá para entender melhor o usuário e, assim, impactá-lo na melhor forma e momento.
De volta para o futuro
“Estamos em um momento incrível para a indústria de wireless, porque muito ainda deve mudar nos próximos cinco a dez anos com a entrada do 5G. Para responder à demanda de uma geração mais conectada e a aplicações com a IoT, os carros autônomos, realidade aumentada e inteligência artificial, nós precisaremos de todos os tipos de spectrum e tecnologias. Não será um caso de escolher entre o 5G e o Wi-Fi, mas usar o 5G e o Wi-Fi”, diz Dawn.
Para ela, o aeroporto do futuro vai oferecer uma série de comodidades mobile – desde o rastreamento de bagagem online, serviços de entrega de comida delivery e serviços de embarque totalmente online. “Isso dependerá da conectividade 5G. Isso, por sua vez, abre uma nova geração de aplicativos e serviços que podem ser suportados por meio de patrocínio e publicidade de marca.”
Veja também
O que é e como funciona o advergaming
Até o final de 2030, os jogos para dispositivos mobile devem atingir um valor aproximado de US$ 272 bilhões, já tendo atingido US$ 98 bilhões em 2020
Publicidade digital chega a R$ 23,7 bi e segue em expansão
Anunciantes que investem em canais digitais cresceram 57%, mas setor ainda está em desenvolvimento, segundo especialistas