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Aplicativo ou site responsivo?

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Aplicativo ou site responsivo?

Confira as vantagens e desvantagens de cada estratégia de abordagem mobile


7 de abril de 2016 - 12h35

(*) Por Marina Alvarez

O mercado brasileiro de smartphones e dispositivos móveis é um dos que ainda tem motivos para comemorar, com as vendas em alta nos últimos tempos e com boas perspectivas para o futuro. Nos dois últimos anos, o Brasil registrou cerca de 101,5 milhões de smartphones comercializados, segundo levantamento do IDC Brazil Mobile Phone Tracker Q4.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), entre o final de 2014 e início de 2015, o celular já era o segundo aparelho mais presente nos lares brasileiros, estando em 92% deles, atrás apenas das TVs; e 81,5 milhões de brasileiros já acessavam a internet pelo celular. Tais fatores têm forçado empresas a entenderem melhor o potencial do “Mobile Commerce” e trazem boas expectativas para o setor, com uma projeção de representar, em 2016, cerca de 18,5% do faturamento do comércio eletrônico.

Mesmo com dados positivos para o mercado, a maior parte das empresas ainda está se adaptando, pensando e pesquisando qual a melhor aposta para a atuação no ambiente mobile: Investir na criação de um app mobile ou implementar a responsividade em seus sites? É importante ressaltar que, independente das dicas listadas neste artigo, você precisa definir quais tipos de resultados você almeja alcançar com a estratégia mobile da sua empresa.

Além de fazer com que o usuário se sinta no mesmo ambiente em que fez compras tanto no online como no físico, é importante pensar em como será a integração operacional entre os diversos canais. O ideal é que todas as frentes possam ser administradas simultaneamente, desde o estoque até o envio dos produtos. Caso contrário, corre-se o risco de perder o controle dos processos ou aumentar os custos de equipe e infraestrutura.

Para traçar os primeiros passos, é importante entender as diferenças de cada um. Site responsivo é quando há um layout que se adequa ao formato de um tablet ou smartphone. Já o aplicativo mobile é construído sobre uma plataforma desenvolvida especialmente para ser baixada em smartphones, exigindo sua instalação. Em ambos os casos, as lojas adaptadas a dispositivos móveis costumam ter melhores resultados até mesmo nas ferramentas de busca.

Seja qual for a sua escolha, algumas coisas são essenciais nessa adaptação:

• Layout Intuitivo;

• Ferramentas de pesquisas rápidas e eficientes;

• Formulários rápidos para efetivar a compra.

Então, quais as vantagens e desvantagens de cada estratégia de abordagem mobile?

Aplicativo

Investimento: O custo pode ser um pouco mais elevado, devido à necessidade de desenvolvimento de interfaces sofisticadas, capacidades extras para proporcionar uma experiência adequada ao contexto do aparelho onde será instalado e grande volume de testes. Envolve também atualizações frequentes e relacionadas a diversos sistemas operacionais, que são feitas em paralelo à versão desktop.

Experiência: É possível rodar offline – além disso, as funcionalidades adicionais proporcionadas pela proximidade e alcance do consumidor a qualquer momento são oportunidades únicas para fidelizar o consumidor. Porém, há necessidade do download e instalação pelo consumidor.

Site responsivo

Investimento: Além de exigir menos recursos, os custos podem ser diluídos no desenvolvimento da versão para desktops, pois a construção é correlata.

Manutenção mais simples: Pode ser feita de maneira integrada, englobando diversos dispositivos e plataformas simultaneamente.

Experiência: Os recursos de interação ficam limitados às funcionalidades do browser e precisa de conexão constante à internet.

Caso você opte por criar um aplicativo, pense nele como um usuário: você deixaria instalado em seu smartphone ou quando precisasse de mais espaço seria o primeiro aplicativo que apagaria? O que o torna diferente? O site responsivo é necessário para o seu projeto ou talvez desempenho e performance são os fatores que realmente fazem a diferença?

Acredito que o melhor ponto de partida seja definir o orçamento e então analisar o que fará a diferença para o seu público e suas vendas.

* Marina Alvarez Duarte é coordenadora de usabilidade e design da Rakuten 

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