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TV conectada: o novo centro de entretenimento

Marcas, veículos e empresas de tecnologia vêm tentando aproveitar o aumento da difusão da smart TV no País, transformando-a em uma plataforma de comunicação


10 de maio de 2016 - 13h23

De todos os televisores que serão vendidos no Brasil até o final deste ano, 60% serão smart TVs. A previsão, apresentada pela LG, é um dos indícios de que aquele que, há alguns anos, começou a ser considerado como o device do futuro, vem conquistando um lugar fixo nas salas dos brasileiros. E, ao mesmo tempo em que a audiência descobre as vantagens de ter uma TV conectada na internet, as marcas também têm o desafio de descobrir a linguagem e formatos adequados para se comunicar com o público nesse novo canal da mídia.

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Esse foi o centro do debate do painel “TV Conectada, TV On Demand e o Futuro da TV”, realizado na manhã desta terça-feira, 10, no ProXXIma, que reuniu Riza Soares, diretora da Smartclip, Thiago Marques, gerente de marketing digital da BRF e Vitor Schiavo, especialista em smart TV e inteligência de mercado da LG.

Os três debatedores concordam que a TV conectada é um terreno fértil para a criação e distribuição de conteúdo pelas marcas. “Os anunciantes já se posicionam como curadores de conteúdo e a TV conectada propicia isso ainda mais. A marca tem protagonismo de produzir tanto ao vivo quanto on demand e o usuário tem controle total daquilo que irá assistir”, acredita Riza. 

O porta-voz da LG declarou que o interesse do mercado em utilizar as TVs conectadas como plataforma de mídia vem aumentando. “ No início, éramos nós, os fabricantes de televisores que íamos atrás das marcas e dos veículos para termos conteúdo. Hoje isso mudou. São esses produtores que nos procuram para terem aplicativos e estar presenta na audiência da TV conectada”, destacou Vitor.

A BRF já vem testando a aceitação do branded content nas smart TVs. Recentemente, a companhia produziu um documentário sobre o processo de produção de sua linha de presuntos e de sua utilização como ingrediente culinário, para ser veiculado em smart TVs. “Seja em qual tela for, a premissa que sempre prevalece é a de que temos de ser relevantes. O conteúdo tem que ser interessante e surpreender aquele espectador. Estamos estudando as melhores maneiras de utilizar as smart TVs e as vemos como um canal promissor, uma vez que permitem segmentação e liberdade ao espectador”, pontua Thiago.

Os três debatedores não tem dúvidas de que a utilização da TV conectada como plataforma de mídia está apenas em sua fase inicial. “A TV conectada nada mais é que um device que nos dá várias possibilidades de consumo e de obtenção de dados. Os fabricantes de aparelhos já estão se posicionando como plataformas de mídia, pois essa tecnologia possibilita um controle maior da audiência, que deixa um banco de dados e rastros muito valiosos. E isso se reflete na maneira como as marcas irão aproveitar essa plataforma”, conclui Riza.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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