12 livros para ler e mulheres para seguir em 2023

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Opinião

12 livros para ler e mulheres para seguir em 2023

Divido com vocês um compilado de obras que trazem reflexões e histórias de temas como diversidade, mercado de trabalho, qualidade de vida, relações interpessoais e empoderamento feminino. 


11 de janeiro de 2023 - 9h26

(Crédito: Unsplash)

Minha mãe participa há muitos anos de um clube do livro que ela e suas amigas batizaram de “Mulheres que correm com os lobos”, uma homenagem ao livro da poeta e psicanalista junguiana Clarissa Pinkola Estés. Já imaginam de onde vem a minha paixão por livros, né? Eu não faço parte de nenhum clube, mas estou sempre lendo algo. Então, resolvi buscar títulos para ler ou reler este ano. Divido abaixo a lista com vocês, um compilado de obras que trazem reflexões e histórias de temas como diversidade, mercado de trabalho, qualidade de vida, relações interpessoais e empoderamento feminino.

– “É assim que acaba”, de Colleen Hoover

Este foi considerado o livro do ano e estou curiosa para ler. A publicação virou febre no TikTok e já acumulou mais de um milhão de exemplares vendidos somente no Brasil. Neste romance, a badalada autora discute temas como violência doméstica e abuso psicológico, de forma sensível e direta.

– “Os sete maridos de Evelyn Hugo”, de Taylor Jenkins Reid

Já adianto que não se trata de uma história real, embora pareça. Essa narrativa envolvente conta a história de Evelyn Hugo, estrela de Hollywood, ganhadora do Oscar e casada sete vezes. Empoderamento feminino, representatividade LGBTQIA+, violência doméstica, erotização da mulher e preconceito são alguns dos temas que perpassam a obra.

– “Americanah”, de Chimamanda Ngozi Adichie

O romance conta a história de uma jovem chamada Ifemelu, que se muda da Nigéria para fazer faculdade nos Estados Unidos, após conseguir uma bolsa. No país, ela se depara com a questão racial e com as dificuldades da vida de imigrante, mulher e negra.

– “Kim Jiyoung, nascida em 1982”, de Cho Nam-Joo

Este livro é um sucesso editorial no mundo todo, com mais de 1 milhão de exemplares vendidos. A obra forteleceu o movimento feminista da Coreia do Sul ao abordar temas como a desigualdade de gênero e o assédio sexual por meio da história de Kim Jiyoung, uma mulher sul-coreana que largou o emprego em uma agência de marketing para cuidar da filha recém-nascida.

– “Agent Josephine: American Beauty, French Hero, British Spy”, de Damien Lewis (em inglês)

Por conta da minha história familiar, eu adoro ler livros sobre a Segunda Guerra Mundial. Esta obra do autor best-seller Damien Lewis conta a surpreendente história da cantora Josephine Baker. A americana vivia em Paris, onde se refugiava do racismo em seu país natal. Com a guerra, acabou se tornando uma espiã e usou suas viagens como disfarce.

– “The Divorce Colony: How Women Revolutionized Marriage and Found Freedom on the American Frontier”, de April White

Este livro histórico fala de liberdade feminina. A obra conta como no fim do século XIX, a pequena cidade de Sioux Falls, na Dakota do Sul, se tornou o centro de um debate sobre casamento e direitos das mulheres nos Estados Unidos. As leis do estado permitiam que as mulheres se divorciassem facilmente. Mulheres infelizes de todo o país viajaram para lá, o que fez com que a região ficasse conhecida como “Colônia do Divórcio”.

– “A Liberdade é uma Luta Constante”, de Angela Davis

Angela Davis dispensa apresentações, e a leitura de suas obras é sempre necessária. Este livro reúne uma extensa seleção de artigos, discursos e entrevistas dessa grande filósofa e ativista pelos direitos dos negros e das mulheres.

– “Feliciência: entre a distopia e a utopia da felicidade no trabalho”, de Carla Furtado

Referência quando o assunto é felicidade nas Organizações, Carla Furtado aborda neste livro umas das questões profissionais mais discutidas atualmente: “é possível ser feliz no trabalho?”. Por meio de estudos científicos, pesquisas e vivências, ela ainda reflete sobre a depressão e a ansiedade no mundo corporativo.

– “Inteligência Social”, de Daniel Goleman

Considerado o pai da inteligência emocional, Daniel Goleman aborda nesta obra sobre como “somos programados para nos conectar” com os outros e o impacto surpreendente de nossas relações em todos os aspectos das nossas vidas, inclusive o biológico. Segundo ele, temos uma predisposição natural para a empatia, a cooperação e o altruísmo. Tudo o que precisamos é desenvolver a inteligência social.

– “Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer?”, de Christian Barbosa

Boa a pergunta do Christian Barbosa, não é mesmo? O título já nos instiga a ler a obra deste que é um dos maiores especialistas brasileiros em produtividade pessoal e empresarial. Ele fala nesse livro sobre como conquistar qualidade de vida em um mundo acelerado e ressalta a importância de organizar as ideias e priorizar objetivos para trilhar o caminho do sucesso e ter uma vida feliz e equilibrada entre o pessoal e o profissional. Vou ler já!

– “On the road”, de Jack Kerouac

Este é o meu livro favorito. Acho bom para ler nas férias ou em um período sabático porque é cheio de reflexões sobre o sentido de vida, com bons quotes, assim como toda a geração beatnik. “On the Road” escancarou ao mundo o lado sombrio do sonho americano. A partir da viagem de dois jovens que atravessaram o país pela Rota 66, Jack Kerouac inaugurou uma nova forma de narrar histórias.

– “O império do efêmero: A moda e seu destino nas sociedades modernas”, de Gilles Lipovetsky

Este livro fala sobre moda, tendências e como a sociedade se comporta em relação ao efêmero. Nele, o filósofo francês Gilles Lipovetsky confere à moda um caráter libertário, faz dela signo das transformações que anunciaram o surgimento das sociedades democráticas.

A lista termina acima, mas tem um livro que certamente estará nas minhas leituras em 2023: “Histórias de Ninar Para Garotas Rebeldes”. De tempos em tempos, pego ele para ler para a minha filha na hora de dormir. A obra de Elena Favilli conta a história de 100 mulheres extraordinárias que servem de inspiração para que meninas saibam que suas habilidades não precisam ser definidas por seu gênero.

E por falar em mulheres fascinantes, em pleno 2023, para além dos livros, que tal começarmos a seguir algumas delas no Instagram ou em qualquer outra rede? A BBC divulgou recentemente a lista “BBC 100 Women”, na qual elege as 100 mulheres mais inspiradoras de 2022. Três brasileiras aparecem na lista: Erika Hilton, a primeira mulher trans eleita para o Congresso Nacional, Alice Pataxó, ativista e jornalista indígena, e Simone Tebet, ex-candidata à presidência da República e atual ministra do Planejamento. Já a Women in Mining UK, organização do Reino Unido, reconheceu a fundadora e CEO da I&D 101, empresa de consultoria especializada em estratégias de Inclusão e Diversidade, Jamile Cruz, como uma das 100 mulheres mais inspiradoras da mineração em nível global pelo impacto positivo e ativismo a favor da diversidade, equidade e inclusão.

Que seja um ano em que a gente consiga ler, refletir e nos apoiar cada vez mais. Que consigamos ocupar mais espaços, garantir o que é nosso por direito. Que a força da nossa ancestralidade nos guie. Sejamos corajosas. Feliz 2023!

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