Marketing

Omnichannel: se adapte ou morra

?Marcas precisam entender que se não acompanharem esse novo conceito, ficarão de fora da linha de interesse dos consumidores?

i 22 de dezembro de 2015 - 3h29

(*) Por Ricardo Prelhaz

O mundo mudou radicalmente nos últimos 20 anos. Mudou-se a forma de viver, de se exercitar e de se trabalhar. Por que então seria diferente com a forma como as pessoas compram e interagem com as marcas que consomem? Essa linha de pensamento é o que já deveria fazer parte do raciocínio de todos os empresários do País.

Uma das expressões mais utilizadas no varejo nos últimos anos é o omnichannel, que nada mais é que a convergência de todos os canais de venda de uma loja, sejam eles físicos ou online. Este conceito já é um fato e as marcas precisam entender que se não o acompanharem, ficarão de fora da linha de interesse dos consumidores.

Posso afirmar isso sem sombra de dúvidas por uma característica cada vez mais em evidência: o cliente exige o real time. As pessoas querem informações em tempo real e, por meio de seus smartphones, têm acesso a uma infinidade de notícias e dados sobre os produtos e marcas de seu interesse. A geolocalização, também amplamente usada nos dispositivos móveis, é outro ponto de extrema importante no omnichannel, pois pode indicar ao cliente a loja mais próxima, otimizando o processo de vendas.

Tendo conhecimento que as pessoas querem consumir informações em tempo real, torna-se lógico que elas também queiram ter a possibilidade de comprar online. O tão famoso horário comercial não existe mais. Estamos com o tempo cada vez mais escasso e queremos ter a comodidade de comprar na hora e local que for mais confortável.

E, se eu compro em real time, também quero receber em real time, certo? O conceito de comprar online e receber apenas duas semanas depois caiu por terra. Quando chamamos um táxi no aplicativo, por exemplo, queremos que ele chegue em no máximo 10 minutos. E o mesmo vale para os e-commerces, que devem entregar, com qualidade, no máximo no dia seguinte.

Por fim, o recado é mais simples do que parece. Não há escolha, se você quer que sua loja virtual sobreviva, aposte no omnichannel. Resistir a essa mudança será o começo do fim de seu e-commerce. Portanto, adapte-se ou morra.

Ricardo Prelhaz é sócio fundador da Carrinho em Casa, plataforma que permite aos consumidores escolher o mercado, comprar os produtos, pagar e aguardar pela entrega em duas horas
 

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