Starbucks: menos café, mais tecnologia

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Starbucks: menos café, mais tecnologia

Segundo a eMarketer, o app de pagamento da marca já é o mais popular do mundo e será utilizado em 2018 por 23,4 milhões de pessoas dando novas perspectivas de negócios para a rede


29 de maio de 2018 - 8h00

 

O app da rede será utilizado por 23,4 milhões de pessoas ainda neste ano (Crédito: Divulgação Starbucks)

Ser o terceiro lugar entre a casa e o trabalho de seus consumidores, esse é o conceito da Starbucks. A rede, no entanto, vem criando um quarto ambiente para reter clientes fiéis: seu app de pagamentos. Na semana passada, um relatório da empresa de marketing digital eMarketer apontou que o aplicativo de pagamento da Starbucks é o mais popular do mundo superando em número de usuários concorrentes de peso como Apple Pay, Google Pay e Samsung Pay.

De acordo com a eMarketer, o app da Starbucks será utilizado por 23,4 milhões de pessoas ainda este ano. Já o Apple Pay chegará a 22 milhões de usuários, o Google Pay 11,1 milhões e o Samsung Pay 9,9 milhões. Entre os principais atributos do sistema de pagamento da rede está a experiência de navegação junto a uma base de clientes fidelizada.

Segundo análise da eMarketer, nada impede que em breve a Startbucks seja muito mais uma empresa de pagamentos do que uma cafeteria. Para Léo Xavier, CEO da Pontomobi, há alguns elementos importantes que explicam o sucesso do meio de pagamento da Starbucks. “Existem mais pessoas usando o app para pagamento do que pessoas participando do programa de fidelidade – 20 milhões versus 15 milhões. Logo, o que explica o sucesso da Starbucks, além do programa de fidelidade, é a conveniência: usando o app para pagamento você ganha tempo”, afirma.

Para Xavier, é importante destacar que o mobile payment está atrelado há uma estratégia muito maior de experiência digital da rede. “Eventualmente, a Starbucks pode lançar mão dessa base gigantesca de consumidores e do uso do app e se lançar como uma solução de mobile wallet. Ou seja, além de comprar no Starbucks você pode comprar também em outros comércios, extrapolando o uso do Starbucks Mobile para fazer pagamentos móveis em outros estabelecimentos. Talvez aí tenha uma oportunidade de expansão desse dessa plataforma de serviço para outros usos”, explica Xavier.

“A chamada economia da colaboração trouxe esse novo modelo de negócios e essa é uma tendência que acredito que veremos cada vez mais. No caso da Starbucks, acredito que eles estejam entrando nesse movimento, e conseguem tomar a dianteira. Os millennials são a geração que está mudando a forma como nos comunicamos e como consumimos. Eles também são conhecidos por realizar compras com propósito e não apenas pelo ter, pelo status. Millennials prezam por ter uma experiência única e as marcas que conseguem entregar esse tipo de valor se tornam rainhas”, afirma Carlos Tristan, CMO da plataforma de marketing de influência Squid.

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