Disney tem aumento de assinantes em streaming e de lucro nos parques

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Disney tem aumento de assinantes em streaming e de lucro nos parques

Ações da companhia subiram com anúncio dos bons resultados da plataforma de streaming e recuperação de público nos parques e hotéis da marca


12 de maio de 2022 - 11h27

*Do AdAge, com informações da Bloomberg News

A The Walt Disney Company registrou ganho de assinantes no Disney+, seu principal serviço de streaming, que superaram as estimativas dos analistas, aliviando os temores de que a plataforma possa estar atingindo o pico depois que a Netflix anunciou um declínio surpreendente no mês passado.

 

(Crédito: Divulgação)

A companhia fechou o segundo trimestre fiscal com 137,7 milhões de assinantes do Disney+ em todo o mundo – um aumento de 33% em relação ao ano anterior, segundo anúncio feito na quarta-feira. Embora o ganho trimestral tenha sido menor do que o crescimento que o serviço teve no acumulado do primeiro trimestre fiscal, o total superou as estimativas de 134,4 milhões de Wall Street.

Os investidores esperavam um crescimento mais lento depois que a Netflix chocou a bolsa de valores norte-americana ao relatar uma queda surpreendente no número de assinantes e prever uma perda ainda mais acentuada no trimestre atual. Isso levou a empresa, líder da indústria de streaming, a mudar planos e anunciar uma assinatura de menor preço, mas que inclui publicidade

Outros serviços de streaming da Disney, Hulu e ESPN+, registraram um total de assinantes de 45,6 milhões e 22,3 milhões, respectivamente.

Os lucros da Disney subiram US$ 1,08 por ação, mas ficaram abaixo da previsão média de US$ 1,17 dos analistas devido, em parte, aos impostos nitidamente mais altos pagos nos mercados internacionais. As vendas no período encerrado em 2 de abril saltaram para US$ 19,2 bilhões, mas ficaram abaixo da previsão de US$ 20,1 bilhões em Wall Street. Isso ocorreu após a empresa perder US$ 1 bilhão em receita de licenciamento ao se concentrar em seu próprio negócio de streaming.

As ações da Disney aumentaram até 6,8%, para US$ 112,33, em negociações estendidas após o anúncio dos resultados. As ações caíram 32% este ano, tornando-se uma das maiores perdedoras na média industrial de Dow Jones.

Assim como o esperado, os parques temáticos tiveram bons resultados. O lucro da divisão de resorts da empresa foi de US$ 1,76 bilhão, uma recuperação do prejuízo do ano anterior, quando os hóspedes retornaram com força a seus hotéis e parques temáticos. Entre as novas atrações inauguradas recentemente está o Star Wars Galactic Starcruiser, um hotel all-inclusive com personagens de Star Wars, que custa US$ 4.800 (cerca de R$ 25 mil) para uma estadia de duas noites para dois hóspedes.

Em fevereiro, o CEO Bob Chapek alertou novamente sobre um primeiro semestre desafiador, mas previu que o crescimento de assinantes de streaming aceleraria no segundo semestre do ano, quando novos projetos de filmes e TV estivessem prontos e novos mercados fossem adicionados.

A plataforma é uma fonte de crescimento importante para a Disney, que, como outras empresas de mídia, está vendo uma audiência cada vez menor para a TV tradicional – que teve queda de 1% no lucro, indo para US$ 2,82 bilhões. Os altos custos de programação esportiva compensaram os ganhos de publicidade.

Já prejuízo em direct to costumer mais que dobrou para US$ 887 milhões, devido a maiores investimentos em conteúdo de filmes e TV, parcialmente compensados ​​por maiores receitas de publicidade e assinantes.

 

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