Amazon é a marca que mais investiu em publicidade no mundo em 2022

8 de fevereiro de 2023 - 18h08

Comercial da Amazon, lançado no Brasil no ano passando: em todo o mundo, empresa investiu mais de R$ 20 bilhões em publicidade em 2022 (Crédito: Reprodução)

Com informações do Ad Age

Os investimentos globais em publicidade e marketing da Amazon cresceram 22% em 2022, atingindo a marca de US$ 20,6 bilhões, batendo o recorde de maior valor já investido por um anunciante em um ano.

O aumento nas verbas de marketing aconteceu ao mesmo tempo em que a companhia registrou um aumento de 9% em suas vendas, o mais lento desde quando a companhia iniciou os negócios de vendas de livros online, em 1995.

A Amazon vem registrando, aumento percentual de mais de dois dígitos nas áreas de publicidade e promoção de 2004 até 2022. A exceção foi 2020, o primeiro ano da pandemia de Covid-19, quando a empresa recuou seus investimentos em 1%, de acordo com o Ad Age Datacenter.

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O ritmo de crescimento de dois dígitos percentuais também se mantinha em relação às vendas da Amazon todos os anos, desde 2000, até o ano passado.

O anunciante já havia reduzido os investimentos em publicidade e marketing por três vezes. Além de 2020, por conta da pandemia, a Amazon também reduziu os investimentos em 2001, 2002 e 2003, após o estouro da bolha das empresas de internet.

Desde quando iniciou suas operações, em 1995, a companhia já investiu US$ 95 milhões em publicidade e promoção (o que equivale a 3,5% das vendas). Ao longo desse tempo, a empresa registrou US$ 2,7 trilhões em vendas, de acordo com o centro de dados do Ad Age.

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Desse valor, pouco mais da metade dos investimentos em publicidade da Amazon aconteceram nos últimos três anos.

Com esses números, a Amazon deve ocupar novamente o topo da lista dos maiores anunciantes do mundo do Ad Age, que será publicado em junho. Nos últimos três anos, a empresa liderou o ranking, como o maior anunciante do mundo.

A Amazon foi uma das empresas de tecnologia a anunciar cortes severos em sua equipe neste ano. No início de janeiro, a companhia comunicou que cortará 18 mil colaboradores alegando as incertezas econômicas do período.