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Depois do dinheiro, o débito

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Depois do dinheiro, o débito

MasterCard Advisors prevê que o mercado de débito, hoje em R$ 200 bilhões, vá dobrar de tamanho no Brasil


2 de outubro de 2012 - 12h45

Em uma reedição de estudo realizado em 2005, a MasterCard Advisors, empresa de consultoria do Grupo MasterCard, está apresentando dados de 2012 sobre o mercado brasileiro de cartões de débito, perfis de consumo quanto aos meios de pagamento e identificação de barreiras e oportunidades nos vários segmentos da economia.

O consumidor continua preferindo o dinheiro, entre as várias formas de pagamento, mas o uso da função débito dos cartões já ocupa a segunda posição e a diferença entre ambos está diminuindo. De 2005 a 2012, a preferência pelo débito aumentou de 26% para 34%, e por dinheiro caiu de 60% para 48%. Por isso, a expectativa é que o mercado de débito suba dos atuais R$ 200 bilhões para algo entre R$ 370 e R$ 493 bilhões, até 2016.

O cartão de débito foi o meio que mais avançou nos últimos cinco anos: 25% ao ano. Já transações sem cartão, como papel moeda, cheque e transferências bancárias aumentaram 9%. Gilberto Caldart, presidente da MasterCard Brasil e Cone Sul, atribuiu a evolução do débito ao crescimento econômico e ao aumento da bancarização e maior compreensão sobre esta forma específica de pagamento. “A percepção de que o cartão proporciona o controle dos gastos, é inteligente, simples e seguro cresceu nos últimos anos”, avaliou o executivo.

A segurança, aliás, foi o principal fator apontado pela maioria dos consumidores (67%), seguida de facilidade de uso (37%) e controle (31%). Quanto a oportunidades ao consumidor, o que mais o atrai é o uso do cartão para promoções, prêmios e sorteios (36%) e programas de milhagem (16%).

Mas a MasterCard Advisors afirma que o potencial ainda é grande para a função, já que 18% das transações são feitas no ponto de venda, enquanto 82% das transações são realizadas para sacar dinheiro. Quanto aos locais onde os consumidores mais usam cartões de débito, os supermercados e postos de gasolina se destacam no período inicial, e, quando acostumados ao serviço, os consumidores usam em compras corriqueiras, como farmácias e restaurantes.

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