Facebook IQ e Ibope: brasileiro espera retomada em 6 meses
Dos mais afetados agora, segmento de roupas e calçados também deverá ser dos primeiros a terem retomada, mas as marcas em geral terão de lidar com consumidor mais cauteloso
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Meio & Mensagem
24 de abril de 2020 - 14h52
Nesta sexta-feira, 24, o Facebook IQ divulgou resultados de um estudo encomendado à equipe do Ibope Inteligência sobre as mudanças de hábitos de consumo dos brasileiros durante a crise da Covid-19.
A pesquisa online, realizada com 1.500 usuários de internet e maiores de 16 anos, durante o mês de março, aponta que em consequência da orientação dos governos de que a população fique em casa, 37% dos brasileiros estão pesquisando mais produtos online e 28% estão fazendo mais compras via internet do que antes do coronavírus.
Além disso, 59% dos entrevistados afirmaram já terem registrado algum prejuízo econômico e 57% estão receosos de perder o emprego. Ao pensar no cenário futuro, 58% dos respondentes também disseram acreditar que a economia somente voltará ao normal em seis meses ou mais tempo que isso. Os dados deixam claro que as marcas terão de lidar com um consumidor mais cauteloso nos próximos meses – aliás, 43% já diminuíram ou deixaram de comprar produtos desde o início da crise.
Por motivos óbvios, os itens de higiene e subsistência seguem como os mais adquiridos na quarentena, com o álcool gel em primeiro lugar, apontado por 29% das pessoas, seguido de produtos de higiene pessoal (26%), limpeza para casa (25%), alimentos frescos (23%) e medicamentos (18%).
Por outro lado, 20% e 17% dos entrevistados disseram que deixaram de comprar roupas e calçados, respectivamente, seguidos de passagens e pacotes de viagens (15%) e eletrodomésticos e eletroeletrônicos (13%).
Embora estejam entre os mais atingidos, roupas e calçados também devem ser as categorias que terão recuperação mais rápida, a depender da disposição dos consumidores – 48% dos entrevistados devem voltar a comprar roupas em menos de três meses e 43% a adquirir tênis, sapatos e sandálias também nesse mesmo intervalo.
Já entre os que devem sofrer por mais tempo estão bens duráveis, como automóveis, seguidos por smartphones e passagens aéreas. O setor de viagens, a propósito, deve ser um dos mais afetados, pois 42% dos entrevistados afirmam ter adiado pelo menos uma viagem desde o início da crise. E 48% das pessoas disseram que levarão mais de três meses para retomar esse consumo.
(*) Crédito da imagem no topo: Edgars Kisuro/Pexels
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