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Bloqueio é indiscriminado, diz WhatsApp

Na tarde desta terça-feira, 19, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, decidiu derrubar a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro


19 de julho de 2016 - 17h43

Atualizado às 17h42

O WhatsApp se manifestou oficialmente em relação ao bloqueio imposto ao aplicativo pela Justiça do Rio de Janeiro. Em um post no Facebook, Jon Koum, um dos fundadores do app, chamou a atitude de “indiscriminada”. Na tarde desta terça-feira, 19, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, decidiu derrubar a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que manteve o aplicativo bloqueado desde as 14h.

“Nos últimos meses, pessoas de todo o Brasil rejeitaram bloqueios judiciais de serviços como o WhatsApp. Passos indiscriminados como estes ameaçam a capacidade das pessoas para se comunicar e administrar seus negócios”, escreveu. Koum reiterou que a empresa não pode compartilhar informações às quais não possui acesso.

O WhatsApp foi bloqueado após determinação da juíza Daniela Barbosa, de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Ela solicita que o Facebook, dono do aplicativo de mensagens, forneça informações para uma investigação. A juíza teria informado que se a decisão não for acatada, o aplicativo não poderá mais operar no País. Por situações semelhantes, o WhatsApp já ficou bloqueado duas vezes no Brasil. A primeira foi em dezembro do ano passado e a segunda em maio deste ano.

 

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