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Mídia

Google integra novos recursos de IA generativa ao PMax

Big tech anunciou soluções para melhorar a geração de ativos a partir da IA, permitir a criação de imagens com indivíduos em ação e firma parceria de integração com o Canva


22 de fevereiro de 2024 - 13h00

O Google anunciou na última terça-feira, 20, novos recursos tecnológicos para o Performance Max (PMax), solução que permite que anunciantes acessem todo o inventário do Google Ads a partir de uma única campanha. A big tech realizou o anúncio durante coletiva restrita à imprensa e convidados.

Para esta nova etapa, o principal potencializador dos novos recursos que fomentam a criatividade será o Gemini, o novo modelo de IA do Google.

pmax

(Crédito: Divulgação)

Um dos anúncios é a geração de imagens de lifestyle com indivíduos em atividades cotidianas. Isso acontecerá assim que o Imagen 2, tecnologia de IA de conversão de texto para imagem, receber atualizações para adaptá-la ao Google Ads.

A ferramenta é capaz de fornecer resultados fotorrealistas de alta qualidade, agora disponíveis aos anunciantes por meio do PMax. Também será possível gerar e incluir fundos com pessoas não identificáveis. Caso o anunciante tenha uma imagem que já funcione, a IA poderá gerar imagens semelhantes.

À medida em que a companhia potencializa ferramentas a partir da inteligência artificial, avança também em recursos de segurança e responsabilidade. Além de adicionar barreiras de proteção que impedem a geração de imagens contrárias às políticas do Google Ads e diretrizes de uso da IA, como prompts com informações de identificação pessoais e conteúdo obsceno, as imagens por IA serão identificadas com uma marca d’água digital para a identificação.

Segundo Pallavi Naresh, group product manager para o Google Ads, o Google está “continuamente melhorando nossas capacidades nesta área”.

Novas possibilidades em mídia

As recomendações serão estendidas a mais recursos de site, biblioteca e banco de imagens do Google. As novas peças geradas por IA poderão incrementar ativos já existentes. Como exemplo, a tecnologia expandirá uma imagem quadrada para paisagem.

No âmbito de parcerias, o Google firmou um acordo com o Canva para a integração de conteúdos entre a plataforma e o PMax. Atualmente, o Canva se comporta como um dos principais players de design gráfico disponível ao público e já utilizado por anunciantes. A parceria é uma facilitadora para a integração: será possível publicar imagens da plataforma diretamente nas campanhas.

A big tech informou que acrescentará em breve modelos personalizados para PMax a fim de garantir que as especificações criativas necessárias para maximizar a variedade de recursos sejam atendidas, informou.

No que diz respeito a vídeos, a novidade é a expansão do uso de imagens de feeds de produtos do Google Merchant Center para todas as campanhas do PMax. A ferramenta, incorporada no ano passado, gera automaticamente vídeos que auxiliam na conversão de clientes presentes no YouTube. Quando ativado, o texto também será gerado automaticamente para melhorar a qualidade e a relevância do vídeo.

“Queremos reforçar que a incorporação da IA ​​no processo publicitário não diminui o papel das agências ou dos anunciantes. Mesmo com estas novas ferramentas, os anunciantes continuarão no comando”, explicou Pallava. “O conhecimento de seus clientes, negócios e as informações que eles fornecem permite que eles orientem a IA para alcançar os melhores resultados”.

Funções do PMax

A big tech já utiliza a inteligência artificial na funcionalidade. Entre as principais funcionalidades estão a segmentação por público e por contexto, bem como a otimização em tempo real e simulação de lances para anúncios. Além disso, aplica a tecnologia para detectar fraudes e realizar a otimização de frequência da exibição de anúncios.

“O Performance Max é o melhor exemplo de como estamos usando a inteligência artificial para entregar real valor aos anunciantes”, disse Brandon Kraham, VP of search and commerce para global ad solutions do Google.

Geração de imagem pelo Gemini

O Google anunciou na manhã desta quinta-feira, 22, uma pausa na capacidade de geração de imagens com pessoas a partir do Gemini. Ao que tudo indica, a ferramenta estaria gerando imagens históricas imprecisas, com tentativas de subverter estereótipos raciais e de gênero, indica o The Verge.

O comunicado foi feito por meio do perfil do Google Comms no X. “Já estamos trabalhando para resolver problemas recentes com o recurso de geração de imagens do Gemini. Enquanto fazemos isso, pausaremos a geração de imagens de pessoas e relançaremos uma versão melhorada em breve”, escreveu.

Na última quarta-feira, 22, a mesma conta havia postado que a companhia estava ciente das imprecisões, e que estava trabalhando para “melhorar imediatamente este tipo de representação”. Confira:

Ademais, a gigante da tecnologia também anunciou o lançamento da Gemma. Trata-se de uma plataforma de modelo aberto construída a partir da mesma tecnologia utilizada na criação dos modelos Gemini. O objetivo é fomentar a exploração e criação da IA entre empresas e outros atores.

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