Greenpark monta squads para produzir conteúdo para marcas
Empresa atende companhias como Unilever, Reckitt e Royal Canin com equipes focadas em tarefas multidisciplinares
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Valeria Contado
23 de maio de 2023 - 6h03
A produção de conteúdo por parte de marcas em portais tem se tornado estratégia relevante para grandes marcas. Por isso, a Greenpark, que atende empresas como Unilever, Reckitt e Royal Canin, investe em tecnologia e criatividade para o desenvolvimento de comunicação assertiva.
O managing director Latam da Greenpark, Rodrigo Ribeiro, explica que, para que esse processo seja eficiente, a empresa olha para as necessidades dos clientes para entender qual é o principal objetivo dessa comunicação. Geralmente, o objetivo dessas marcas é se tornar relevante para os consumidores. Durante o processo, a Greenpark desevenda qual é o gatilho que desencadeia a necessidade do consumidor e que o provoca para que ele faça uma busca por determinada empresa.
Desse modo, é possível identificar quais são os assuntos que vão tornar a marca relevante para seus consumidores. O que não é, necessariamente, um conteúdo de brand. Um exemplo disso é como a empresa trabalha com a área de food solutions da Unilever. Neste caso, uma estratégia business to business (B2B) é desenvolvida para atingir chefs de cozinha e profissionais da área alimentar.
“A pessoa tem uma diversidade muito grande e essa estratégia é o ponto de partida onde é preciso atuar. É aí que fechamos para trazer um conteúdo que seja mais engajador”, explica. O executivo afirma que, para que isso aconteça, é preciso trabalhar editoria específica de busca que seja refinada e direcionada a cada interesse. “Trabalhamos com o SEO e briefing, criamos as editorias através de artigos, posts e vídeos para conseguir engajar as pessoas a partir dos interesses dela”, diz.
Para conseguir realizar todo o processo de estratégia para cada uma das marcas, a Greenpark monta squads. Essas equipes trabalham em conjunto, focadas em tarefas multidisciplinares. Desse modo, é possível trabalhar os dados e retroalimentar todo o sistema de conteúdo com base nos gatilhos de interesse.
A empresa investe nisso de forma orgânica. Ribeiro avalia que esse é um formato que tem pouco investimento financeiro, mas que, ao longo da jornada, consegue atender as necessidades dos clientes. “Quando falamos de trabalho orgânico, os resultados não são iguais à mídia paga. A expectativa do orgânico é que ele vá crescendo gradualmente”, explica.
Mesmo com todo o trabalho desenvolvido pelas equipes multidisciplinares, a Greenpark começou um investimento em tecnologia de inteligência artificial (IA). Com a adoção de ferramentas como Dall-e, Midjouney e ChatGPT, a empresa acredita que essa é uma forma de otimizar as operações.
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O executivo explica que, com esses ajustes de ferramentas, a empresa conseguiu diminuir em 25% o tempo de criação de posts, sem diminuir o tamanho da equipe. “Nada tira um bom conhecimento, boas leituras, pegar referências novas, a questão da conversa, da troca, do mercado se falar mais. A IA vem para criar coisas que os humanos não acreditam, esse é o principal momento que estamos falando disso”, diz.
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