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Liberty se torna maior TV paga do mundo

Empresa de John Malone compra a Virgin e conquista maior base de assinantes do planeta, com 25 milhões de clientes


6 de fevereiro de 2013 - 2h56

A americana Liberty Global, empresa do magnata John Malone, adquiriu a britânica Virgin Media por 17 bilhões de Euros, aproximadamente R$ 45,7 bilhões. O acordo foi anunciado durante a madrugada desta quarta-feira e oficializado na abertura da Bolsa de Valores de Londres pela manhã. Com o negócio, a Liberty se torna a maior operadora de TV paga do mundo em número de assinantes, com 25 milhões de clientes, e a coloca mais próxima do líder de mercado no Reino Unido, o grupo BSkyB, de Rupert Murdoch.

A Liberty Global tem 19,6 milhões de clientes nos EUA e com a aquisição acrescenta cerca de 4,9 milhões de assinaturas de toda Europa. Além do Reino Unido, a Virgin opera em países como Alemanha, Bélgica, Holanda e Suíça.

Murdoch e Malone já havia entrado em disputa, cerca de dez anos atrás, pelo controle da DirecTV – vencida pelo grupo BSkyB. Mas a atual transação deve ter piores consequências para as pequenas operadoras europeias, já que Murdoch tem 10,7 milhões de assinaturas no continente, mais que o dobro da Virgin. O processo também fortalece a recuperação da empresa de telecomunicações britânica que iniciou, em 2008, um processo de reestruturação de dívidas e realocação no mercado. A multinacional se recuperou e em 2011, voltou a dar lucro. Apesar do respiro, a dívida acumulada soma 4 bilhões de Euros e parte será assumida pela Liberty.

A ação da Virgin Media chegou a 47,87 dólares nesta quarta, aumento de 24% em relação ao preço fechado segunda-feira (4/2). Um dos mais felizes acionistas é o bilionário Richard Branson, fundador da marca e dono do grupo, que recebe 316 milhões de dólares. O magnata já demonstrou interesse no mercado brasileiro algumas vezes. Em 2007 começou a participar da empreitada para trazer a companhia aérea JetBlue ao País, mas desistiu – do negócio nasceu a Azul Linhas Aéreas e anos mais tarde Branson se arrependeu por ter saído. Posteriormente, em 2010, demonstrou interesse em colocar sua Virgin Mobile na concorrência por operadoras virtuais de telefonia (MVNO), sistema que empresta estrutura de redes estabelecidas com grande potencial de crescimento no Brasil, mas que ainda não decolou.

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