NY Times ganha assinantes e perde anúncios
Circulação do jornal aumenta graças à oferta de novos pacotes, mas anúncios digitais despencam
Circulação do jornal aumenta graças à oferta de novos pacotes, mas anúncios digitais despencam
Meio & Mensagem
1 de novembro de 2013 - 12h50
(*) Do Advertising Age
O New York Times Co. reportou, nesta quinta-feira 31, os resultados de sua receita durante o terceiro trimestre do ano. Abaixo das expectativas, o faturamento publicitário caiu 2% para US$ 138 milhões em relação ao ano anterior, mas é uma queda menor em relação ao declínio de 4,7% do segundo trimestre.
Os anúncios digitais do Times caíram duas vezes mais do que os impressos: 3,4% para US$ 32,8 milhões, “por conta de um mercado de publicidade digital cada vez mais complexo e fragmentado”, afirmou o jornal em comunicado. Os anúncios da versão impressa caíram apenas 1,6%.
No entanto, a concentração da receita está no aumento de leitores. O terceiro semestre registrou um aumento de 4,8% pra US$ 204 milhões na circulação e uma alta de 28% no número de assinantes digitais, totalizando 727.000. O CEO Mark Thompson está trabalhando para o crescimento da circulação por meio de pacotes de conteúdo a diferentes preços.
A receita total durante esses três meses foi de US$ 361 milhões, aumento de 1,8% e a receita de circulação digital foi de US$ 37,7 milhões, representando um crescimento de 29%. Essa é a primeira vez que a publicação divulgou a receita de sua circulação.
Para o último trimestre de 2013, a empresa espera que a circulação cresça pelo menos um dígito a mais do que no ano anterior, enquanto a receita de publicidade deve perder dois dígitos.
Compartilhe
Veja também
Quais impactos a regulamentação de IA no Brasil terá na publicidade?
Medida aprovada pelo Senado e que segue para a Câmara dos Deputados promete transformar a indústria de comunicação e publicidade no Brasil
IAB se manifesta e critica STF por votação do Marco Civil da Internet
Entidade diz que eventual mudança no Artigo 19, com a determinação da responsabilidade objetiva dos provedores de internet, seria prejudicial à publicidade digital