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Mídia

Vix traz plataforma de streaming gratuita ao Brasil

Aplicativo oferece filmes, séries, documentários e novelas e é monetizado por inserções de publicidade


13 de agosto de 2020 - 8h08

Interface do Vix Cine e TV oferece filmes, séries, novelas, documentários e conteúdo infantil (Crédito: Reprodução)

Nessa sexta-feira, 14, a plataforma de conteúdo Vix faz sua entrada no segmento dos streamings no Brasil. A empresa traz ao País a Vix Cine e TV, plataforma de conteúdo que reúne filmes, séries, documentários, novelas e outros tipos de conteúdo de entretenimento e que, desde outubro de 2019, já está presente em outros mercados da América Latina.

A ideia de entrar no segmento de streaming – que a cada dia se torna mais competitivo com a adesão de novos players – surgiu a partir da própria atuação da Vix. “Começamos, há anos, a fazer muitos vídeos para as plataformas sociais, em todas as redes, atraindo milhões de pessoas. A partir daí já enxergamos uma oportunidade no alto consumo de vídeo no meio digital. Fomos aumentando o tempo dos vídeos e vendo o interesse das pessoas em consumirem conteúdos mais longos. A partir daí começamos a planejar como entrar no segmento de streamings”, conta Rafael Urbina, CEO da Vix.

Para que o projeto do Vix Cine e TV ganhasse estrutura de forma mais ágil, a companhia adquiriu, no ano passado, a Pongalo, empresa de streaming com sede em Los Angeles, focada na exibição de conteúdo para o mercado latino-americano. Em língua espanhola, a plataforma já possui mais de 20 mil horas de conteúdo disponível.

Serviço gratuito
Assim como a versão hispânica, a Vix Cine e TV que chega nesta semana ao Brasil será gratuita. O aplicativo poderá ser baixado por usuários de smartphones iOS e Android e, também, em alguns modelos de smarTVs.
O modelo de negócio difere daquele adotado pelas maiores empresas de streaming do mundo (como Netflix e Prime Video), que oferecem o conteúdo às pessoas mediante pagamento de assinatura mensal. Na Vix Cine e TV, o usuário não pagará nada para consumir os conteúdos, que são monetizados por meio da exibição de inserções publicitárias durante a exibição.

Na opinião do CEO da Vix, esse modelo da AVOD (ad-supported vídeo on demand) tem uma grande oportunidade para crescer no mercado brasileiro. “As projeções são de que o advertising vídeo deva crescer e até ultrapassar, em termos de usuários, o subscription (modelos por assinatura). Essa uma opção interessante para as pessoas, já que boa parte da população não tem condições financeiras de assinar e pagar por tantos serviços de streaming”, pontua Urbina.

Além da facilidade para o usuário, o executivo pontua uma vantagem no modelo para as marcas. Conforme mais pessoas passarem a consumir serviços de streamings, segundo ele, as marcas foram perdendo a possibilidade de impactar esses consumidores com suas mensagens, uma vez a maior parte dos grandes players trabalham com o modelo de assinaturas, sem publicidade. Esse movimento, na visão de Urbina, exige dos anunciantes a presença em outras plataformas, para retomar o contato com a audiência. “Pesquisas da Nielsen feitas nos Estados Unidos, mostram que as pessoas de 18 a 34 anos consomem mais streaming do que conteúdo nas plataformas tradicionais. Isso traz um desafio interessante par as marcas pois, nos serviços de SVOD, não é possível falar com essa audiência. Por isso que acredito que os modelos de negócio com publicidade podem representar um novo caminho para que os anunciantes se conectem com a audiência, sobretudo com o público mais jovem”, aposta.

A versão em português da plataforma terá uma curadoria de conteúdo feita diretamente pelos profissionais da base da Vix, em Los Angeles, e outra, realizada por uma equipe de São Paulo. Nessa fase inicial, a plataforma oferece séries como Bitten, Gracepoint, Haven e filmes como Vingança Tardia, Marco Zero e A Obsessão. Em breve, também estarão no app as séries infantis Galinha Pintadinha e Palavra Cantada.

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