O que o futuro nos reserva?

19 de maio de 2016 - 13h06

A abertura do primeiro dia do Festival of Media Global, que acontece em Roma nesta semana, foi sobre “O que o futuro nos reserva”, feita por Alasdair Ross, Global Product Director do Economist Intelligence Unit. Na palestra, ele mostrou a evolução da população mundial nos últimos anos e faz projeções para os próximos 20-30 anos, onde as cidades ganham cada vez mais importância, especialmente na Ásia, além de um aumento da classe média mundial.

Segundo ele, tudo isso irá gerar cada vez mais oportunidades de consumo para marcas. A mudança nas cidades industriais para serviços e o limite de grandes cidades que estabilizam ou perdem população em detrimento de outras serão cada vez mais realidade, mas as oportunidades de nos próximos 20-30 anos termos 50% da população mundial vivendo na classe média é excelente.

Na sequência, uma entrevista com o Steve Golin, produtor de filmes como “The Revenant” e “Spotlight”, entre tantos, no painel “Luz, Câmera, Ação e Hollywood Storytelling” levantou a bola sobre como as marcas e agências podem aproveitar melhor a geração de conteúdo de profissionais especializados como autores, diretores e roteiristas de cinema e da televisão para construir conteúdo para marcas, sobretudo num ambiente de mudança na publicidade.
O processo colaborativo nesse cenário é vital para buscar o sucesso. Colaboração entre marcas, suas agências e os profissionais de conteúdo podem gerar resultados expressivos. Ele exemplifica com sucessos como os filmes de BMW, feitos em parceria com a Fallon no passado, o filme da P&G em homenagem às mães de atletas olímpicos e um comercial da Nike sobre o sucesso ou fracasso de um jogador de futebol.

Mas o grande assunto na pauta do dia são as startups. Quais são os desafios? Como buscar investimentos? Qual o caminho do sucesso? Além de três convidadas representando startups: Collider, Openr e Seenit. Um convidado, o Doran Tal, Country Manager da 18 Hubs, foi enfático: “95% das startups têm ótima tecnologia que ninguém precisa”. Então, o desafio passa por buscar soluções tecnológicas para usuários e marcas que de fato sejam úteis. O sucesso aqui podem ser apps que se consagraram como Waze ou Uber, mas também soluções que foram desenhadas especialmente para facilitar o processo de produção das empresas.