Batux reúne grandes nomes para debater tendências e inovação

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Batux reúne grandes nomes para debater tendências e inovação

Agência traz Silvio Meira e importantes CMOs para pensar os próximos 15 anos


18 de dezembro de 2023 - 0h00

Quem não se lembra do ímpeto, da ousadia e da insaciável sede por descobertas que vivenciamos ao completar 15 anos? Esse foi o espírito do evento realizado pela Batux para comemorar seu 15º aniversário, com foco no debate sobre o futuro do mercado nos curto e médio prazos. Com olhar sempre atento às tendências de comportamento humano e do consumo, a agência, que hoje está entre as cinco maiores do mercado, focada em inovação no live marketing, ações promocionais e campanhas de incentivo, reuniu grandes nomes do mercado de inovação e marketing, incluindo Silvio Meira, Chief Scientist da TDS Company e um dos maiores futuristas do Brasil, além de renomados executivos de marketing e especialistas em comportamento humano.

Um dos destaques do evento foi o painel com renomados Chief Marketing Officers, além de Silvio Meira e mediado por Cris Pereira, ESG Advisor da Batux. Danielle Sardenberg, SR Head de Marketing do Santander; Patrícia Pessoa, CMO da Whirlpool; e Rodrigo Visentini, VP de Marketing da Unilever encerraram o evento com insights valiosos sobre as tendências e desafios que moldarão o cenário do marketing nos próximos anos (veja box no final).

Cris Pereira (Batux), Silvio Meira (TDS), Danielle Sardenberg (Santander), Rodrigo Visentini (Unilever) e Patrícia Pessoa (Whirlpool)

Cris Pereira (Batux), Silvio Meira (TDS), Danielle Sardenberg (Santander), Rodrigo Visentini (Unilever) e Patrícia Pessoa (Whirlpool)

Chris Bradley, CEO da agência, abriu a programação enaltecendo a importância dos parceiros ao longo da trajetória. “Nossos 15 anos são reflexo da parceria com cada cliente e da capacidade que temos de nos aproximar deles. Precisamos ter a escuta de cada marca e estar sempre atentos à inovação e à tecnologia. Como o toque do batuque, que é ouvido de longe, estamos aqui hoje para ouvir e nos preparar para o futuro, para os próximos 15 anos”, afirmou.

Em uma instigante apresentação sobre o futuro, Meira foi direto ao núcleo de todas as transformações recentes e em andamento. Em sua visão, a ascensão dos ambientes digitais está redimensionando a maneira com a qual as pessoas lidam nos espaços físicos e, especialmente, nas relações digitais. Para ele, a sociedade foi construída em códigos, que estão passando por mudanças e, consequentemente, esse processo causa rupturas. Esse movimento está ficando mais claro à medida que as pessoas entendem que muitos desses códigos são algoritmos presentes em diversos pontos do cotidiano.

“A evolução digital cria espaços de fluxos para sequências de trocas e interações de pessoas que estão em rede, atuando de forma interdependente e sem controle”, explica. Nesse sentido, ganham cada vez mais força as plataformas, delineando novos espaços de fluxo, em um ecossistema absolutamente conectado, que suporta comunidades e aplicações. Nesses locais acontecem os relacionamentos, interações, significados e transações.

Errar, aprender e performar – O contexto apontado por Meira traz desafios cruciais para o Marketing. Um deles é a necessidade de construir fundações em um mundo “figital”, onde os passos para comunicação, criação da percepção de valor e entrega passam por reconfiguração. Segundo ele, isso está acontecendo em meio à execução imperfeita do desconhecido e significa atuar no limiar de um ciclo continuado de tentativa, erro e aprendizado, na busca de evolução na performance.

Para manter a competitividade e gerar atração e adesão, no entanto, as empresas precisam vivenciar essas dinâmicas de forma extremamente rápida, perpassando todo o negócio de forma orientada à promoção de experiências unificadas, visando a resolução de problemas dos consumidores.

Comportamentos humanos – André Alves, cofundador da Float, instituto de pesquisa estrutural e comportamental, abordou em sua palestra o tema “Viralismo e Impacto Digital”. Ele explicou que as pessoas estão mais interessadas em ter “vibes” a vivências. Para o pesquisador, vibes são estados temporários. Nesse sentido, o viralismo torna a vida “terrivelmente online”. Ele afirmou que, em um mundo no qual o viralismo é visto, muitas vezes, como obrigação, marcas precisam pensar nos conteúdos de forma racional, ainda mais quando o conteúdo de todos se apresenta como relevante.

Alves definiu o viralismo em quatro vibes: sonho da megaescala (grandes audiência e validação da massa), economia da tensão (odiar o que importa), cyphoria (quando se passa a achar que a internet é real) e estado de selfie (a autoimagem tem sempre de estar em alta potência). Em cada uma dessas vibes é possível colocar a questão das marcas e do branding.

“O viralismo vive em constante transformação e toda marca tem o direito de viralizar. Os pontos de preocupação em relação ao viralismo residem no uso das ferramentas de escuta do seu consumidor e nos limites entre enganar e engajar. Uma marca deve pensar em como quer que sua imagem seja vista. Mas devemos lembrar que um branding sempre mutável é o ideal”, disse.

Expondo sua experiência pessoal e profissional, Ariane Santos, fundadora e CEO da Badu Design Circular, fez apresentação sobre “Economia Circular e Sustentabilidade”. A Badu é um negócio social que reconecta pessoas por meio do empreendedorismo e do design circular de forma simples. “A economia circular é um tema do futuro, mas que precisa ser pensado no presente. Nosso principal objetivo é dar mobilidade social pela reciclagem de resíduos, criando alternativas de negócios para mulheres. “É papel de cada um despertar a consciência por meio de ações de ESG na prática. A economia circular rompe o olhar de escassez e traz um de abundância, que precisa se desdobrar para todos”, enfatizou.

Chris Michelassi, cofundador e sócio da Tempo2, consultoria de insights especializada em cultura, consumo e comportamento na América Latina, trouxe os resultados do estudo autoral e inédito “Encontros e Desencontros Intergeracionais”. A pesquisa analisou características de diferentes faixas etárias, promovendo compreensão mais profunda sobre o encontro das diversas gerações. Foram ouvidas pessoas jovens e maduras no Brasil e no México. Para ele, pensar no futuro passa, necessariamente, pela intergeracionalidade.

O marketing no olho do furacão
Dani Sardenberg, Patrícia Pessoa, Rodrigo Vicentini e Silvio Meira debatem marketing do futuro

Cris Pereira (Batux), Danielle Sardenberg (Santander), Patrícia Pessoa (Whirlpool), Chris Bradley (Batux), Rodrigo Visentini (Unilever) e Jane Fernandes (Batux)

Cris Pereira (Batux), Danielle Sardenberg (Santander), Patrícia Pessoa (Whirlpool), Chris Bradley (Batux), Rodrigo Visentini (Unilever) e Jane Fernandes (Batux)

Para a última parte do evento em comemoração aos 15 anos da Batux foram convidados três grandes profissionais do mercado para discutir o futuro do Marketing: Danielle Sardenberg, SR head de Marketing do Santander; Patrícia Pessoa, CMO da Whirlpool e Rodrigo Visentini, VP de Marketing da Unilever. Além deles, o painel contou também com a participação de Silvio Meira e mediação de Cris Pereira, ESG advisor da Batux.

Na opinião de Danielle, as marcas precisam ouvir as conversas que acontecem na sociedade, indo além do que se passa ao seu redor. Foi pensando assim que nasceu a minissérie desenvolvida em parceria com educadores do canal infantil Gloob. O projeto, com foco em educação financeira para crianças entre 8 e 13 anos, teve origem no mapeamento de duas dores. A primeira delas é a pouca educação financeira dos brasileiros. A segunda decorre do fim da materialidade do dinheiro, o que provoca falta de noção das crianças no trato financeiro e, em paralelo, a dificuldade com o aprendizado de matemática. “É preciso ter coragem para olhar a lugares diferentes e isso dá um medo danado”, admitiu, ao falar sobre as mudanças enfrentadas em sua área de atuação nos últimos tempos.

Já as lideranças da Hellmann’s decidiram entrar pesado na luta contra o desperdício de alimentos, atitude tão comum nos lares brasileiros. “Esse desperdício acontece justamente em um País onde há tanta gente passando fome”, lamenta Visentini. Por meio de pesquisas, a segunda-feira apareceu como o dia em que os brasileiros mais jogam comida fora. A partir dessas constatações nasceu o projeto “Segunda-feira sem Desperdício”, envolvendo a criação de site com dicas sobre reaproveitamento da comida e conservação de alimentos, engajamento de influenciadores e personalidades, parceria com empresas e ONGs para doação de alimentos, além da inauguração da primeira escola de gastronomia em conjunto com o Instituto Baccarelli, no bairro de Heliópolis, em São Paulo.

“É só o começo, nada é feito sozinho. A causa vem antes do que a própria marca e queremos fazer mais: atrair parceiros, abrir outras cozinhas e chegar ao ponto de não ter desperdício de alimentos no Brasil”, diz.

Falando sobre a nova campanha da Brastemp, Patrícia Pessoa comentou que era hora de resgatar o afeto das pessoas pela marca. Daí surgiu o novo posicionamento “Brastemp é outro mundo”. Ela destacou a recente campanha “Geladeira”, que retrata a conexão que as pessoas possuem com o eletrodoméstico e que é o ponto de partida para o novo posicionamento da marca.“Queremos resgatar o afeto dos consumidores com a marca.”

Para Silvio Meira, o marketing das empresas precisa estar atento em proporcionar a melhor experiência aos clientes, pronto para solucionar problemas na hora em que o consumidor mais precisa e de maneira integral. “Estamos no meio da transição do marketing de legado, que sabia fazer posicionamento de marca, para o marketing do futuro, totalmente voltado às experiências e não apenas focado em produtos e serviços. Não existe mais faixa de público. Somos múltiplos em um mesmo dia”, frisou o palestrante Silvio Meira, que em outros momentos do dia também pode ser visto no papel de ciclista, avô, professor, remador e por aí vai.

No fechamento do painel, Cris Pereira destacou a crescente preocupação das marcas em relação ao “greenwashing” e “greenhushing”. Ela colocou para os painelistas a importância de as empresas não apenas comunicarem suas práticas socioambientais, mas também agirem de forma genuína e transparente. Os participantes concordaram que é vital começar, visto serem pautas essenciais para construir um futuro desejável e que as marcas devem se posicionar ativamente, contribuindo para moldar o caminho o qual todos estamos trilhando juntos. “O futuro é colaborativo”, complementou. O painel não apenas refletiu as tendências do marketing do futuro, mas também pôde inspirar ações concretas em direção a um mundo mais sustentável e consciente.

Chris Bradley e Jane Fernandes, sócias da Batux

Chris Bradley e Jane Fernandes, sócias da Batux

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