Petlove: uma ideia milionária

Amanda Schnaider
29 de outubro de 2021 - 15h27

Por conta da pandemia e do isolamento social, em 2020, a população pet mundial cresceu 1,7% frente a 2019. Só no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), existem mais de 140 milhões de animais de companhia. Com tamanha demanda, o mercado de produtos pet também sentiu uma alta. O faturamento total do segmento, que inclui indústria e varejo, foi de R$ 35,4 bilhões até o terceiro trimestre de 2019, segundo o Instituto Pet Brasil. Além disso, de acordo com levantamento da Euromonitor International, em 2020, o Brasil se tornou o segundo maior mercado de produtos pet, com 6,4% de participação global, perdendo apenas para os Estados Unidos, que têm 50% do mercado.

Muito antes do mercado ser desse tamanho, em 1999, Marcio Waldman, médico veterinário, lançava a PetSuperMarket, em uma homenagem à loja de mesmo nome, muito popular nos Estados Unidos. Porém, com pouca adesão no Brasil, em 2012, a loja online mudou de nome para Petlove,título que segundo o fundador da marca, se adequa totalmente aos valores atuais de seu petshop.

Desde seu lançamento, o e-commerce de produtos para pet só vem crescendo. A companhia fechou o ano de 2020 com mais de R$ 500 milhões de faturamento e pretende alcançar receita de R$ 3 bilhões em 2024. A Petlove já está caminhando para isso, visto que, em agosto deste ano, captou R$ 750 milhões, em um aporte liderado pela gestora americana Riverwood Capital, com participações de grandes fundos investidores como Softbank Latin America e Monashees. 

A responsável por liderar esse processo de captação do aporte foi Talita Lacerda, que assumiu o cargo de CEO da empresa em junho deste ano. Formada em administração de empresas na Fundação Getúlio Vargas, com MBA na Universidade de Chicago, e passagens por empresas como Boston Consulting Group e BRF, Talita será uma das palestrantes do ProXXIma 2021.