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Por Youpix
3 estratégias de influência que não tem nada a ver com #publi
O fim do Influenciador Samambaia
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O fim do Influenciador Samambaia
Influência virou commodity. A gente compra influência e contrata #publi post de influenciadores como se estivéssemos fazendo feira: “me vê 5% de engajamento na categoria de beleza”; “por favor, compra lá 10 milhões de alcance nos blogs de tecnologia”; “me dá 10 mil ‘arrasta para cima’ para gerar tráfego no site”. E quanto mais compramos influenciador na baciada, menos estamos, de fato, comprando influência.
Durante muito tempo, a gente achou que para influenciar alguém, bastava expor nossa mensagem para a maior quantidade de pessoas possível, em uma frequência alta. Hoje, estamos começando a separar a exposição da mensagem, da influência de fato.
Nem toda informação, conteúdo ou conhecimento influenciam. Muitas vezes, apenas os colocamos em evidência para determinada audiência ou target. E o que é influência? É transformação no pensamento e ação que, para além de evidenciar ou inspirar, causa uma mudança concreta. Expor coisas para pessoas não é influenciar pessoas.
Esse mundo da evidência é o mundo da mídia que conhecemos há tempos: falamos com muitas pessoas – que fazem parte dos mais variados universos – para informar e comunicar algo. E quando reproduzimos esse conceito no marketing de influência, criamos uma horda de “Influencers-Samambaia”, os tratando como espaços de mídia ou como espaços de exposição, não de influência. O resultado? Uma porção de influencenciadores fazendo #publi posts tão parecidos, que se você trocar um influenciador pelo outro não vai nem perceber a diferença. Pagamos uma fortuna por esses posts e usamos o influenciador como um apêndice, um acessório, uma samambaia.
Influenciadores são muito mais do que meros espaços de mídia. O principal ativo dessa turma é a capacidade de criar conteúdo que representa o seu público, gerando uma conexão genuína com eles. Influenciadores são criadores, criativos, produtores, entendem de analytics e das conversas online, e podem conectar sua marca ao ecossistema do qual fazem parte.
E como podemos usar esse potencial todo à favor da nossa marca? Olhando para o influenciador como alguém capaz de co-criar narrativas perenes de conteúdo que conecta a marca à sua comunidade. Aqui, dou três caminhos que a YOUPIX usa em planejamentos estratégicos dos clientes de consultoria e que deram muito certo:
1) Influencers as creators
Marcas têm muita dificuldade em criar conteúdo de verdade. A grande maioria não consegue deixar o ponto de vista dos seus produtos ou serviços de lado, o que resulta em um conteúdo com cara de publicidade e que não conecta com a audiência. Sabe quem consegue criar conteúdo que engaja e tem a linguagem nativa digital? Ele, o influenciador! Empresas como Magazine Luiza, Bradesco e Zaxy tem contratado influenciadores para criar conteúdo para serem postados apenas nas redes DA MARCA, com resultados muito mais interessantes em termos de conversa, engajamento e ROI. Aqui, o tamanho da audiência pouca importa, pois o foco está na capacidade criativa e de geração de conversa com um ecossistema específico. E se você quiser, depois ainda pode colocar mídia em cima desse conteúdo e conseguir o alcance que precisa dentro do target.
2) Influencers as producers
Nesta estratégia, nós também vamos usar o influenciador por sua capacidade criativa, a diferença é que aqui eles serão nossos fornecedores para social content, atuando como uma produtora de conteúdo mesmo. Qual é a vantagem? Criatividade, efetividade e ROI!
Influenciadores são “one-man show” por definição, eles aprenderam a criar com poucos recursos – como os que têm uma agência ou produtora de conteúdo. São nativos digitais, fuçadores de novas redes, estudiosos dos algoritmos e, principalmente, entendem que conteúdo é gatilho para conversa.
3) Influence Lab
A influência verdadeira não está nas grandes audiências, mas sim diluída em ecossistemas, nas pessoas que fazem parte dele e nas conversas que são geradas ali dentro. Você já pensou em criar um pool de influenciadores para, além de participar de um lab de conteúdo native digital (onde sua marca pode explorar e testar formatos), também vão trazer insights de comportamento e conversas direto das comunidades das quais eles participam? Se marcas precisam fazer parte das conversas dentro de ecossistemas, nada melhor do que ter a colaboração dos próprios influencers para mapear essas oportunidades.
Se você quer entender o que é influência de fato e quais são os novos caminhos estratégicos do marketing digital, participe do Influencer Marketing Program, o curso mais efetivo sobre marketing de influência do país. Nele, você aprende de influência com os profissionais mais experientes do país, adquirindo conhecimento sobre a modalidade de marketing que mais cresce nas empresas atualmente.
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*por Bia Granja, uma das maiores especialistas em Influência do mundo. Jurada de Social & Influence em Cannes, criou a primeira consultoria estratégica focada no assunto na América Latina, onde atende grandes empresas como Procter & Gamble, Unilever, Bradesco, Magazine Luiza, Nestlé e outras.
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