28 de junho de 2021 - 15h59
O livestreaming commerce, como sabemos, conquistou a China e se espalha mundo afora, inclusive no Brasil, de forma avassaladora.
A experiência, cada vez mais complexa e diversificada, envolve programas com influencers, talk shows, games, leilões ao vivo, tudo ancorado à possibilidade de compra imediata dos produtos demonstrados e comunicados. É varejo virado entretenimento, em tempo real e compra imediata.
Como registra o instituto eMarketer, o fenômeno foi em parte alimentado pela pandemia, com lojas físicas fechando temporariamente e os consumidores refugiados dentro de casa..
No entanto, um ano depois desse boom, as compras ao vivo via livestream ainda seguem fortes.
Como lembra o próprio instituto, o e-commerce via livestreaming não é um fenômeno novo. Durante o Dia dos Solteiros de 2017, o Alibaba divulgou compras ao vivo, apelidadas de “Veja agora, compre agora”, como sua última novidade. Outras empresas de internet também estavam, já na época, cogitando a ideia.
Hoje, a transmissão ao vivo é parte integrante do comércio eletrônico, gerando US $ 300 bilhões na China este ano e crescendo 85% em relação ao ano anterior, de acordo com as estimativas do eMarketer.
Isso representará 11,7% do total das vendas do comércio eletrônico no varejo no país (veja gráfico abaixo).
Pois essa seguirá sendo uma verdade para todo o resto do mundo também. Marcas e players de varejo têm hoje, e terão cada vez mais, soluções nessa área. E tudo indica que a tendência seguira ativa, com ou sem pandemia.