Muito além do consumo
Para o diretor de cena da Neorama, Cássio Carvalho, transformar as ideias em vídeos publicitários é um trabalho que deve provocar as emoções das pessoas
Para o diretor de cena da Neorama, Cássio Carvalho, transformar as ideias em vídeos publicitários é um trabalho que deve provocar as emoções das pessoas
Meio & Mensagem
9 de junho de 2014 - 8h22
Por Amanda Boucault
Filme: Sociedade dos Poetas Mortos (Peter Weir)
Time: Grêmio
Banda: U2
Comida: pipoca doce
Transformar em conteúdo audiovisual as ideias que estão na cabeça dos clientes é o objetivo de Cássio Carvalho, diretor de cena da Neorama, enquanto dirige filmes publicitários. No entanto, para o profissional, só é possível tornar esse conceito realidade se as pessoas e suas sensações estiverem no centro da inspiração. Para Carvalho, também é essencial haver um trabalho colaborativo entre clientes e sua equipe. Em sua trajetória profissional, que este ano completa uma década, o diretor de cena já produziu peças publicitárias para empresas e agências como Yuny Incorporadora, Odebrecht, Talent e DM9DDB.
Formado em publicidade pela PUC-RS, Carvalho trabalha com as sensações do imaginário para dar vida às histórias. “Tudo que vemos têm uma história. Quando olhamos para uma casa, por exemplo, olhamos para um palco onde essas histórias acontecem”, acredita. O publicitário só conseguiu encontrar sua vocação após abandonar o curso de arquitetura. “Meu forte não era projetar, e sim mostrar projetos”, diz.
Foi na Neorama que o profissional começou sua carreira em 2004 e trabalha até hoje. Entre suas principais conquistas na empresa está a implantação do núcleo de pós-produção e da área de desenvolvimento de produtos, esses mais focados no digital, como a produção de um filme panorâmico em 360º e um curta de 3D imersivo, feito para a MaxHaus.
Carvalho busca transmitir mensagens que demonstrem os valores desejados pelo público em suas peças porque acredita que os filmes não devem ser tratados apenas como um meio de convencimento. “Eles devem contar histórias e despertar emoções em quem está assistindo. Chegamos num momento em que as pessoas buscam valor nos produtos que adquirem. Vai além daquilo que está sendo consumido”, diz.
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