Terry Richardson não trabalha mais para a Condé Nast

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Terry Richardson não trabalha mais para a Condé Nast

Sob investigação pela polícia de Nova York, fotógrafo não colabora com revistas como Vogue e GQ desde outubro


4 de janeiro de 2018 - 16h13

Terry Richardson e Anitta (Crédito: Reprodução/Instagram)

Terry Richardson foi acusado de assédio sexual diversas vezes nos últimos anos. Agora, o fotógrafo de moda está sendo investigado pela polícia de Nova York, segundo informações apuradas pelo Daily News na quarta-feira 3.
De acordo com a reportagem, um grupo de mulheres confirmou que foi interrogado por membros da polícia durante reuniões para apurar outros casos de assédio envolvendo Richardson. O jornal havia detalhado, em 15 de dezembro, alguns casos de assédio cometidos pelo norte-americano de 52 anos, que fez fama fazendo fotografias de moda e clicando nomes que vão de Beyoncé a Barack Obama.

O nome de Richardson também apareceu nas manchetes em outubro, quando o Telegraph revelou que ele havia sido dispensado pela Condé Nast, para a qual trabalhou durante anos. A reportagem do jornal britânico teve acesso a um e-mail do grupo, responsável por títulos como Vogue e GQ, que comunicava a decisão da empresa de não trabalhar mais com Richardson. Os funcionários foram informados de que quaisquer dos trabalhos clicados por Richardson que ainda não tivessem sido publicados deveriam ser “derrubados ou substituídos por outro material”.

Ao longo dos anos, Richardson foi responsável por capas e editoriais para as principais marcas da Condé Nast. Marcas que também trabalharam com o profissional no passado, como Bulgari, Diesel e Valentino, disseram que não iriam mais contratá-lo.

Mesmo depois de ter sido acusado de assédio por diversas modelos em 2014, Richardson continuou a ter fotos de sua autoria estampadas em revistas como Harper’s Bazaar e Rolling Stone.

Em dezembro, a cantora Anitta foi criticada por ter convidado justamente Richardson para dirigir e produzir o clipe Vai Malandra, lançado no mesmo mês. Em comunicado ao site Purepeople, a artista disse ter tentado tomar medidas jurídicas ao saber da existência de acusações contra o fotógrafo. “Estudamos todas as possibilidades, que foram além das questões jurídicas, passando também pelo envolvimento emocional, levando em consideração o imenso trabalho digno de todos os artistas e colaboradores que de alguma maneira fizeram este clipe acontecer. Esse não é um trabalho de uma pessoa só. Manterei minha promessa aos moradores do Vidigal e aos meus fãs lançando o clipe de Vai Malandra em dezembro deste ano. Mostrando um pouco das minhas origens e mais sobre o funk carioca, do qual me orgulho muito de ser representante”, declarou.

Com informações do Ad Age

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