Orlando City quer conquistar o Brasil

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Orlando City quer conquistar o Brasil

Em negociação com marcas do País, time que estreia na Major League Soccer em março de 2015 quer ser o segundo time dos brasileiros


4 de dezembro de 2014 - 12h30

A combinação entre Orlando, futebol e Brasil deve dar samba. Pelo menos esse é o plano de Flávio Augusto da Silva, fundador e ex-controlado do Omtez Group, de redes como a Wise Up. Em maio de 2013 o empresário comprou o Orlando City com o objetivo de colocá-lo na Major League Soccer (MLS), principal liga de futebol da América do Norte. A estreia acontecerá já na temporada 2015, prevista para começar em março.

“Não queremos ser simplesmente um clube da MLS. Entendemos que Orlando tem uma vantagem competitiva: recebe quase 60 milhões de turistas por ano. Nosso plano estratégico é ter um posicionamento global. Precisávamos ter um jogador mundial e o Kaká foi o escolhido”, afirma Silva, que investiu US$ 110 milhões no clube, sendo US$ 30 milhões para a construção de um estádio, US$ 70 milhões para a compra da franquia na MLS e outros 10 milhões de capital de operação.

Independentemente do plano global, o Brasil é um mercado primário pela sinergia de três fatores: o dono do clube e o craque serem brasileiros e a cidade de Orlando ser o principal destino dos turistas do País. “Isso cria uma ponte entre os dois mercados. Queremos aumentar a base de fãs e que o Orlando City seja o segundo clube do coração de cada brasileiro. A cor do time é roxo, o que não gera conflito com time algum do Brasil”, pontua.

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Como parte do plano, o Orlando City participará de um torneio em Manaus com Flamengo e São Paulo em janeiro de 2015. Depois disso, fará um amistoso com o São Paulo, no Estádio do Morumbi, em fevereiro. O jogo faz parte do acordo de empréstimo de Kaká ao tricolor, que se encerra no final do ano.

Além disso, marcas brasileiras também estão no radar do time. “Estamos conversando com muitas empresas interessadas em Orlando, inclusive para os naming rights do estádio. O contrato deve ser de U$ 40 milhões em 10 anos”, projeta.

O time já possui oito parceiros. O patrocinador de camisa é o Orlando Health, uma espécie de rede de hospitais e plano de saúde local. Os demais são Adidas, Heineken, Fairwinds Credit Union, Grand Bohemian Hotel, Great Clips, Waste Pro e We Can Do Print.

A íntegra desta entrevista está publicada na edição 1638, de 1º de dezembro de 2014, exclusivamente para assinantes, disponível nas versões impressa e para tablets de Meio & Mensagem. Nos tablets, para acessar a edição, basta baixar o aplicativo nos sistemas iOS ou Android.
 

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