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Caboré

Poder transformador

Vencedores relatam como a conquista do Caboré impulsiona carreiras


18 de novembro de 2019 - 11h53

Keka Morelle: novos posicionamentos pessoais e oportunidades na carreira (Crédito: Eduardo Lopes/ Imagem Paulista)

O slogan “Na cabeça de muitos, na estante de poucos” reflete bem o desejo que o prêmio Caboré desperta nos profissionais dos setores de comunicação, marketing e mídia. Se conquistar qualquer reconhecimento em sua área de atuação já representa algo valioso, quando se analisa o rigor e a idoneidade consolidados pelo Caboré ao longo de quatro décadas, entrar no rol dos vencedores vale como chancela de qualidade em uma indústria cada vez mais competitiva e desafiadora. No acervo de vencedores não faltam nomes que ajudaram a colocar o mercado brasileiro em elevado patamar de excelência. Por mais que tenham trajetórias e objetivos de carreira distintos, os donos das corujas têm em comum dois atributos que ganham junto com o cobiçado troféu: alta projeção no mercado e, simultaneamente, responsabilidade em fazer jus ao fato de se tornar uma referência.

Esses foram os principais legados do Caboré aos profissionais do mercado que, nos últimos anos, acrescentaram ao currículo a vitória no mais importante prêmio da indústria nacional. “Uma coisa muito bacana do Caboré é que, por ser um prêmio que reconhece diretamente o trabalho, acaba trazendo uma relevância maior de seu papel diante do mercado. Quando fui indicada e, depois, ganhei, fiquei pensando em como poderia aproveitar a expansão que meu nome ganhou no mercado para me posicionar sobre assuntos importantes, com muita responsabilidade”, relata Keka Morelle, escolhida como Profissional de Criação no ano passado, quando era diretora de criação da AlmapBBDO.

Sua vitória foi utilizada para ampliar os ecos sobre a questão da equidade de gênero no mercado de comunicação, especialmente na área de criação, onde a liderança feminina ainda é rara. “Aproveitei para valorizar as pessoas que apoiaram meu trabalho e minha trajetória no dia a dia, por que isso é parte do feminismo: apoiar e colaborar com o crescimento e valorização das mulheres”, reforça Keka, que meses depois da conquista do Caboré foi contratada como CCO da Wunderman Thompson — a única mulher, atualmente, a ocupar tal posto em uma grande agência nacional.

Assim como o de Keka, são numerosos os exemplos de profissionais que, após vencerem o Caboré, subiram de patamar no mercado. Guilherme Jahara confessa que a possibilidade de ser reconhecido pela iniciativa sempre lhe passava pela cabeça e o estimulava a fazer um trabalho com mais esmero. Até que, em 2016, o sonho virou realidade para o então CCO da Fbiz, vencedor da coruja de Profissional de Criação naquele ano. Hoje, Jahara analisa a conquista em uma posição diferente: no começo de 2019, assumiu a copresidência da SunsetDDB, sua estreia no comando de uma agência. “A sensação de saber que está tendo impacto no mercado e de ter um pouco mais de certeza de que se está no caminho certo traz mais confiança pessoal e profissional, sem dúvida. É uma chancela que vem do mercado, dos anunciantes, de veículos e de agências. Muitos prêmios importantes ajudam a projetar a carreira, claro, mas o Caboré te coloca em um lugar de percepção diferente”, admite.

Mudanças e conquistas

Para alguns vencedores, o Caboré também é celebrado como marco de importantes viradas. Conquistado em 2013, o troféu de Profissional de Criação que coroou o trabalho que Eco Moliterno desenvolvia na Africa, abriria as portas de novos caminhos em sua carreira. “Depois de abrir a portinha daquela gaiola, essa coruja abriu muitas portas para mim. Esse reconhecimento projetou minha carreira para outro patamar”, admite Eco, que em 2017 deixou o universo das agências para construir uma nova trajetória na área das consultorias, como CCO da Accenture Interactive na América Latina.

Primeiro profissional oriundo da área digital a conquistar o prêmio na categoria, Eco diz que há uma razão que faz com que os detentores do Caboré tenham essa valorização. “O prêmio celebra o ano inteiro do profissional e não só um trabalho específico. Fazendo uma analogia, está mais para Prêmio Nobel do que para Oscar, pois enquanto os festivais premiam as obras em conjunto, o Caboré celebra o conjunto da obra”, compara. Eduardo Tracanella é outro exemplo que migrou de nível hierárquico após conquistar a coruja. Escolhido como Profissional de Marketing de 2014, o então superintendente de marketing do Itaú assumiria, quatro anos depois, uma missão mais desafiadora na instituição financeira: o posto de diretor de marketing institucional e de atacado.

Sobre a colaboração que o reconhecimento trouxe a essa trajetória, Tracanella ressalta que o Caboré faz com que o profissional tenha mais ímpeto em buscar um trabalho cada vez mais aprimorado. “O maior impacto da conquista é a injeção de ânimo e entusiasmo que traz a todo o time. Ele dá uma sensação de dever cumprido, de estar no caminho certo. Mas o maior aprendizado que tive foi o de manter a cabeça no lugar e não deixar o reconhecimento momentâneo distrair ou dar a falsa sensação de que a obra está terminada. Ganha-se o Caboré a cada dia e isso exige muito esforço e humildade”, pontua.

Se os impactos na vida profissional são inegáveis, no âmbito pessoal o reconhecimento também é capaz de impulsionar transformações. Atual CEO da Sapient AG2, Miriam Shirley sempre se recordará de uma vitória dupla em 2017, ano em que conquistou a coruja de Profissional de Mídia. “Aquele foi um ano muito intenso, pessoal e profissionalmente, já que foi o ano em que descobri que tinha câncer de mama e assumi como copresidente de Publicis. O Caboré chegou em um momento muito marcante, apenas um mês após eu ter assumido a copresidência da agência. Vivia um ponto de inflexão após mais de 20 anos de uma carreira bem-sucedida como mídia”, recorda-se a profissional. Para quem, agora, vive a expectativa que ela desfrutou há dois anos, Miriam tem um conselho: “Comemore a gaiola. É fato que você já faz parte da seleta lista de profissionais que merecem ser lembrados e reconhecidos pelo trabalho realizado”.

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