Caem investimentos globais com publicidade

Meio & Mensagem
21 de julho de 2015 - 8h00

Os investimentos globais com publicidade diminuíram 1,6% no primeiro trimestre deste ano, de acordo com a pesquisa Global AdView Pulse, realizada pela Nielsen. A queda foi puxada pela "América do Norte" com uma desaceleração de 4,8% seguida pela região "Ásia-Pacífico" responsável por uma retração de 1,7%. Dos mercados com desempenho positivo, o destaque ficou com a "América Latina" que avançou 5,7% no período. A região "Oriente Médio e África" cresceu 3,5% e a "Europa" avançou 1,7%.

A América Latina repete o desempenho do ano anterior e mantém a posição de liderança do ranking mundial Global AdView Pulse. Os dados sobre Brasil e Argentina foram fornecidos pelo Ibope Media, que cooperou com o estudo realizado pela Nielsen.

No ano passado, o investimento em publicidade cresceu 13,9% na América Latina. No mundo, eles aumentaram 2,3% com destaques para os setores de “saúde”, “indústria e serviços” e “mídia”. Registraram crescimento inferior ao observado na "América Latina" os mercados do "Oriente Médio e África", 4,9%, "América do Norte", 1,8% e "Europa", 1,5%. A região "Ásia-Pacífico" terminou 2014 com queda de 0,2%.

Publicidade Digital

Os investimentos em publicidade digital no mundo devem fechar o ano em US$ 23 bilhões, alta de 33,5% em relação a 2014. De acordo com dados do eMarketer, em 2017, esse número deve chegar a US$ 36 bilhões, alta de 16%. Em 2015, Estados Unidos e Canadá devem puxar os investimentos na área digital com alta de 31%, ultrapassando US$ 10 bilhões. Em segundo lugar vem a região "Ásia-Pacífico" com um total de US$ 7,4 bilhões seguida da "Europa" com gastos na casa de US$ 4,7 bilhões. A "América Latina" fica na lanterna com uma estimativa de apenas US$ 680 milhões neste ano.  

De quem recebe essas verbas, o Facebook lidera o mercado e deve faturar  US$ 15,5 bilhões em receitas de publicidade neste ano, 65,5% de todo o gasto em todo o mundo. O Twitter deverá ter 8,8% de mercado, cerca de US$ 2,1 bilhões e o LinkedIn fará US$ 900 milhões em publicidade este ano.