Crise frustra planos do WPP no Brasil
Holding declarou que o mercado nacional, ao lado de Índia e do setor digital dos Estados Unidos, estão com preços muito elevados
Holding declarou que o mercado nacional, ao lado de Índia e do setor digital dos Estados Unidos, estão com preços muito elevados
Meio & Mensagem
9 de março de 2016 - 10h54
Ao apresentar seus resultados financeiros referentes a 2015, o grupo WPP insinuou que não está animado a fazer aquisições no Brasil. A holding, dona das redes Ogilvy, Y&R e Grey, entre outras, afirmou que há boas oportunidades de negócios em todo o mundo, exceto no Brasil, Índia e no mercado digital dos Estados Unidos.
O problema desses mercados, segundo a holding, é a alta dos preços das empresas gerada pelo grande apetite dos concorrentes em fazer aquisições. Em 2015, o WPP investiu consideravelmente no setor de PR e comprou as brasileiras Ideal, Concept PR e Máquina da Notícia. A holding também concluiu a aquisição do Ibope Media, por meio da Kantar Media Group.
Globalmente, o WPP teve um ano de recordes: o faturamento bruto foi de aproximadamente US$ 67.650 bilhões, um aumento de 3,1% em comparação com o de 2014. A receita da companhia também cresceu, chegando a US$ 17,400 bilhões – alta de 6,1%.
O WPP foi a última das grandes holdings de comunicação a publicar seus resultados financeiros. Omnicom, Publicis Groupe e Interpublic já divulgaram seus balanços, revelando que a retração dos negócios na América Latina (incluindo o Brasil) teve influência em seus ganhos globais.
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